terça-feira, 26 de maio de 2009

But I have a talent, a wonderful thing *

Night, pub, two friends, a recently met boy, a guitar.

The silence set itself in to listen to the magic he did when his fingers soothed the guitar strings. He wanted ideas and help.

For a brief moment, when the lyrics for a brazilian song she hadn't heard for years popped into her head, the duet came out as if rehearsed. And she could feel in the eyes of that stranger the twinkle she had missed for a long time. She could still do her own magic trick and needed nothing more than the vocal chords.

The seduction felt great, knowing that no one had noticed it, felt even better. The smile they exchanged when the song was through said it all.


* Thank you for the music, ABBA

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Were you? Ever?

(If you don't want to put up with all the conversation, go directly to minute 1:47.)

Scared of the raven's saying

I let you slide, once again, out of my arms.
I tell myself I had to: it wasn't right - not there and then - there were more important things to think about - people we shouldn't disappoint.

If all that is true why do I feel empty and terrified of having had my last chance?

domingo, 24 de maio de 2009

I don't need to talk to you, because this conversation has occured so many times in my head I know exactly everything you'll say. No excuses, no problems, no dramas - no dialogue.
My rationalizing (and keeping myself busy) is the best help I have no to think about the stupid things you do and say to me.
Don't ever feel sorry for kissing me, I know I'm not.

I'm just not that into you anymore


There was once a day (a week... a year... a whole life) when your every move was of most importance to me. I used to dream about you - sleeping and awake -, I used know your smell, your smile, your walk and your hands by heart.
Now, you still make me tremble, I'm still weak at your slightest touch, but there's something different about me. I know I'll always be nervous just by catching a glimpse of you - that's a fact I cannot change - but I'm also aware that there is a world without you. I could never do that before.
I still expect you to call sometimes, I continue to be drawn to you when I feel you near, I can remember in detail all the times you touched me.
But now I'm stronger, older, wiser. You kisses are still the best kisses but not the only ones, your skin is still glued to mine but I can imagine someone else's now and then, I don't want to read into your "signs" anymore because they're misleading and I don't feel like believing a lie all over again.
The best thing about you is you don't make any promises, so I don't have anything to look forward to, ever.

sábado, 23 de maio de 2009

Today

It has already been five years... who could have imagined it?
It has been a great ride!

Congratulations Jess.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Contratempos

É a areia a voar lentamente quando quero que ela fuja depressa. És tu a assumir o que pensas quando eu já encerrei o assunto. Sou eu a avançar pelo escuro quando tu decidiste apagar a luz. Não estamos de acordo. Descubro que as coisas podem mudar quando tu confessas não estar pronto para outro rumo e creio que nunca estaremos em harmonia porque me dás medo. Tropeço em mim quando te procuro por aqui. Mas os vazios que nunca preencheste continuam estranhamente à tua espera. São os gestos que não valem mais que mil palavras. São as palavras que não se esquecem apesar dos gestos. Somos nós em dissonância com o que queremos. És tu a fugir lentamente quando eu só quero voar depressa.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Hoje, em dois segundos fui dos Bombeiros ao Liceu há 12 anos atrás.
(Já não me lembrava que não há nada melhor que fazer rappel.)

Sobre a felicidade

Estas mãos pequeninas são perfeitas. Desenham girafas e jardins, casas e estufas, espantalhos, vendedores de gelados e carrinhos de supermercado. Escrevem todos os nomes com todo o primor, escrevem o que for preciso com as letras do alfabeto. Estas mãos pequeninas abrigam o mundo. Guardam carinhos e sonhos, palmas de alegria e projectos audazes, tolices e o futuro. E são o lugar mais seguro para guardar também a felicidade.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

New found best friend


When you're feeling lonely and consequently sad, you need something to make you escape the reality outside and put a smile on your face.
Lorelai does that for me. She keeps me company, she makes me laugh, she helps me practice my English by speaking astoundingly fast, ... I think, I laugh, I cry, I feel alive watching the Gilmores.
Of course every character is amazing in its own way. Kirk is the unexpected, Luke is the reliable one, Emily and Richard are the protective (grand)parents that make it imposible to breath, Lane and Sookie are inocent and kind. But Lorelai is Lorelai.
You can relate to her in every aspect of her being, you feel her as a person and not as a character - and that's so hard to achieve. Even when you know she is wrong, you search for ways of saying she is right, because you don't want her to suffer, you don't want your friend to make mistakes that can cost her in the future.
I'm addicted to the Gilmore Girls, and I only have one more season to go, but I'm sure this show will be on rerun on my DVD player for a long time.

The one

How can the right one be so wrong for me?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

The only skill you need to be a good teacher is to care

Acabaram-se os meus truques. Não tenho de onde tirar mais coelhos que pulam entre magias. E no entanto, não sei desistir.

Keep on keeping on




Copenhaga? Códigos de barras aos milhares, corações escondidos por toda a parte, as confusões entre a Central Station e Kobenhavn, centenas de bicicletas a pedirem um passeio e aquelas pedras onde descansa uma sereia.

domingo, 3 de maio de 2009

You gotta have faith

I don't believe in you. Not in your smile, not in your witty comments, not in your music, not in our invigorating debates, not in the way you look at me all the time: sighing, without saying the truth.
This is probably the best situation in the world and we'll never go a step further but I have to admit I would really enjoy knowing something more - I'm just afraid of not knowing what to do with so much information.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Why now?

Her: Do you want something?
Him: I do.
Her: So...?
Him: I just don't know what it is right now.
Her: There I can't help.
Him: You know what I mean. I don't know what I was looking for, but I do know what I want... in life.
The damaged wishful look he gave her made her feel uncomfortable, though sure for once.
Her: You can't always get what you want. - She started to sing.
Him: Why don't I try?
Her: You're afraid to get what you need, maybe...
Him: I have what I need. - Silence. - But that's not what I want anymore.
The tension became unbearable and the hundreds of running horses inside her chest pushed her to storm out of the room.

May

For a month I'm turning into English mode. Studying just isn't enough, it is practice that makes perfect. And I can't take anything less... right?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Blue Notes VII - Conta-me histórias...

Um dia dei tudo para te ver. Acreditei serem possíveis as mentiras dos teus gestos. Idealizei encontros e palavras. Tremi de nervos.

Conta-me, agora, onde é que te perdi. Em que ruela da vida deixei o sonho e permiti que a desilusão espreitasse?

terça-feira, 28 de abril de 2009

Blue Notes VI

Esta primavera é cinzenta, fria, bruta.

Que santidade teve uma semana em que te vi como realmente és, por primeira vez?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Blue Notes V - Seasons in the Sun

Os teus impulsos são sazonais. Arrumas-nos no armário quando passam o calor estival e o festivo, para te lembrares do meu sol apenas quando o tempo aquece outra vez.

Li, algures, que o Instituto de Meteorologia e Geofísica aponta para um verão atipicamente frio.

sábado, 25 de abril de 2009

Blue Notes IV - Os beijos do passado perderam o sabor

A fé em ti evaporou. Apenas espero que não decida encharcar-me de novo numa qualquer chuva de verão.

Porque a Jess não conhecia

E um bocadinho porque hoje é hoje...
Nem sabia que havia 5 estrofes, só me cantavam as 3 do meio.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Blue Notes IV

Ayer entré en el hueco donde estás con una excavadora
Para echarte de mi mundo y encerrarte donde no te pueda ver.
Ayer entré y me encontré junto a tu cuerpo
Un cartel que dice: “No tocar”,
Y no sé cómo hacer. *
Pontapé no aviso e que avance a obra!

* No eres mi perro, Nena Daconte

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Blue Notes III - Coração

É demasiado pequeno para os dois e, desta vez, escolho-me a mim. Não quero continuar a esbarrar contigo em espaços reduzidos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Blue Notes II

Quis chorar por ti - empurrar-te assim da minha alma - e nada. Não sei se as lágrimas, qual consciência que perdi, se recusam a sair sabendo que és tu a causa; se secaram, de todas as vezes que as convocaste ao longo dos tempos.

domingo, 12 de abril de 2009

Blue Notes I - "Tenho a minha mão aberta..." *

Esta mão não voltou a querer fechar-se na de ninguém desde que conheceu a tua. Não permitia que outro toque limpasse o teu da superfície que tantas vezes procuraste às escondidas. Agora cansou-se da necessidade de ti, vai ficar deserta até que outra pele seja capaz de despertar a mesma sensação mas nunca a memória dos teus dedos.
* Canção do Engate, António Variações (para os mais despistados)

terça-feira, 7 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

Para animar a noite de domingo

Gosto de ter razão. Exactamente como com a Mai, afirmei nos idos de 2003 que o talento era imenso (ainda que a personagem fosse péssima). Reencontrar a voz, as composições e o pop-rock trabalhado da Vega foi uma grande e agradável surpresa.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Defy me

Podia ter sido a suavidade das palavras com que me enredavas a prender-me. Podia ter sido a inquietação do teu peito a abraçar-me. Não fossem os teus dedos e terias conseguido segurar-me naquela noite. Mas as tuas mãos denunciaram-te e logo ali percebi que te faltava força para me agarrar. E ainda que fadado ao insucesso, deixei-te tentar mais uma e outra vez por saberes sempre o que dizer no momento certo. Não me enganei, não me enganaste. Podias ter sido tu. Seria tudo tão mais simples se tivesses sido tu. Mas na ponta dos teus dedos não se escondem verdades.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aprende Português, abrir-te-á muitas portas


O Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta da Extremadura lançou uma campanha de promoção da Língua Portuguesa como segunda língua estrangeira nesta região espanhola. Tendo em conta que em Portugal o castelhano já é a segunda língua de eleição de todos os adolescentes, parece-me interessante que nós - portugueses - analisemos a forma como a nossa língua é publicitada na região vizinha.

Num país em que a segunda língua estrangeira ainda não é obrigatória, todos os idiomas que não sejam o inglês têm que se afirmar como vantajosos para ser escolhidos e, dessa forma, o seu ensino crescer em número e em qualidade. Proponho-vos que vejam os spots publicitários lançados para a televisão em que uma rapariga e um rapaz nos demonstram como puderam ascender profissionalmente por terem aprendido a língua de Camões. Agrada-me que falem com erros, com uma pronúncia marcadamente espanhola, tendo em conta que o seu público-alvo tem que entender que o importante é a comunicação e não se sentir inibido. Teria sido muito fácil escolher um professor de português ou até mesmo um qualquer actor luso, mas isso seria enganar, não vos parece?

Everyone says I love you *

And you are the only one I can't tell it to.

* título roubado ao filme do Woody Allen

domingo, 29 de março de 2009

Some men just know how to do it

Bradley Whitford e Amanda Peet


Danny: I believe I am falling in love with you. If you wanna run I understand, but you better get a head start 'cause I'm coming for you Jordan.

in Studio 60 on the Sunset Strip, Temporada 1, Ep. 11

Machismo??

Nunca fui feminista, não acredito em supremacias de género, raça ou religião (ou quaisquer outras que supostamente existam e de que não me consigo lembrar neste momento), mas continua a irritar-me que ainda existam mulheres que acreditam que os homens têm sempre razão.
A necessidade de uma companhia masculina fá-las tomar partidos sem dar importância à lógica ou à sensatez das situações, criticando aquelas que assumem posições nas relações próprias, apenas com base na premissa: "e se ele te deixa?".
Não sou capaz de deixar de sentir que em cada crítica assisto a uma esperança velada de que "ele" deixe mesmo a amiga e de alguma forma inexplicavelmente desprezível lhes caia nos braços.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Em série

A anterior aproximou-me de ti, fazia-me recordar-te todas as noites nos segundos antes de adormecer. A oferta de agora só me faz pensar nele.
Fizeste de propósito ou vais ficar ciumento quando me leres?

domingo, 22 de março de 2009

Turning point

E já lá vai um ano!

yes, dear!

É apenas a Primavera, estavas a provocar-me ou voltaste atrás com a decisão silenciosa que tomámos há meses?

sábado, 21 de março de 2009

No dia 18 foi Natal

"Nasceu ontem o sobrinho lindo", disse-me o telemóvel quando passei a fronteira.


Não me calo. Conto a toda a gente que nasceste, que és lindo, que tens o nariz da tua mãe,... o que não conto é o medo que sinto de não estar à altura de ser para ti a base sólida que ela sempre foi e será na minha vida.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Chegou a Primavera

Valle del Jerte

Wasn't it?

terça-feira, 17 de março de 2009

Ich hasse grün

Grün, grün, grün sind alle meine Kleider,
Grün, grün, grün ist alles, was ich hab.

Warum muss ich grün halten?

Dobré ráno

De volta. Praga parece uma cidade linda, mas como já vem sendo hábito não tivemos oportunidade de conhecer. Enquanto em Lisboa se agradecia o sol e a praia, em Praga via-se nevar pela primeira vez, maldizia-se o frio gelado e celebrava-se o Purim. Houve tempo para rir, fazer guerras de más fotografias, ouvir a mesma canção over and over again, ensinar Português, conhecer um nomeado para o Prémio Nobel, beber becherovka (argh) e ser salva pelo Y. no concerto da Stone Bell House, naquele que foi o momento mais embaraçoso de todos os congressos. E a zit curse ensinou-nos a todos a não gozar com borbulhas em nariz alheio.

segunda-feira, 16 de março de 2009

"Foi o tempo que dediquei à minha flor..."

Comovem-me as tentativas, a necessidade de repor o bem, a urgência de atar os nós que se deixaram desapertados durante demasiado tempo.
A mim já não me incomoda andar com os sapatos desatados e sei que um destes dias acabo por os descalçar para me sentir mais livre.

de Sinédoques ou Mantas de retalhos

Partes, bocados, porções explicativas de um todo.
As visões globalizantes não abarcam o que ponto por ponto se capta melhor - e o exterior diz tão pouco daquilo que vai por dentro.

sábado, 14 de março de 2009

Há outros Eds por aí

Do pensado ao vivido

Aquilo que me encanta na ficção - os mal comportados, rebeldes, desagradáveis, instintivos - são apenas "paixões virtuais" de alguém que admira uma boa criação (e é tão mais interessante inventar um mauzão do que um bonzinho). Mas na vida real, a bondade, a generosidade, a timidez, um sorriso sincero são tão mais sedutores.
O que, às vezes, me pergunto é porque é que os bonzinhos acabam (salvo raras excepções) por se converter em vilões quando têm certezas?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Coisas de que me arrependo

Não fui ver a Maria ao Coliseu.

Regras são regras

Quando leio poesia relembro os ensinamentos que ouvi a Eugénio de Andrade numa aula de Literatura Portuguesa da Universidade Aberta. Dizia o mestre que a poesia precisa sempre de uma voz. Como não se contrariam aqueles que mais nos ensinaram, leio poemas em voz alta pela casa fora e os livros de lírica não vão comigo para a rua.

domingo, 8 de março de 2009

Let's talk

Na tua língua pode ser porque é onde te podes esconder, o teu território. Na minha talvez, pois a falta de prática dá-te a desculpa perfeita para "enganos". Em terreno comum nunca te arriscarias: e se for eu quem tem vantagem?

quinta-feira, 5 de março de 2009

Correcção

Falta-me a rapidez e a prática, tive que me concentrar para não ser benevolente mas, ao final, a melhor das confirmações:
só positivas!!!

Dia de teste

(Escrito há dois dias...)

Odeio testes desde que me lembro.
Enquanto aluna não suportava os nervos, a pressão, o tempo que voava. Agora, aborrece-me a espera e o silêncio apenas cortado pelo ruído do papel e algum que outro suspiro furtivo. E senti-los tensos, e saber que uma graçola, hoje, não vai resultar.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lisboa não é a cidade perfeita... *






... para mim.





Esse é, muito provavelmente, um dos problemas.

* Obviamente Deolinda.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Nothing to declare

A bagagem pessoal ocupa espaço, é incómoda, pesa demais. Quem não carrega o fardo de uma mania estranha, um familiar irritante, uma opção de vida que afasta os outros?
Gostamos de pensar que no início não trazemos nada connosco, que somos uma tábua (quase) rasa onde a nova relação escreverá. Mas não é assim, não existimos só nós - somos nós e tudo o que nos envolve. E do outro lado é igual. Na maioria das vezes é essa carga que nos arrasa, ainda que comecemos com as melhores intenções.

Growing up


Apetece-me ir de bicicleta para o trabalho. Descer e subir estas ruas como os miúdos da escola e aprender a cada pedalada. Sentir que o vento na cara não é só velocidade, é audácia a multiplicar-se, a multiplicar-me, a tornar-me maior. Apetece-me ser criança a querer crescer depressa outra vez. Esquecer que, depois de crescermos, a simplicidade das coisas boas ganha outras proporções. Pensar que o mundo é perfeição à espera de acontecer, à espera de ser meu. Apetece-me ir de bicicleta para a escola. Ignorar o quanto me custou crescer nos últimos meses para finalmente me sentir adulta. Apetece-me ir de bicicleta pela vida. Apreciar as vistas e ajustar as mudanças para pedalar melhor.

Being bold

Cair. Saber que não estás lá para me apanhar e mesmo assim querer cair.

domingo, 1 de março de 2009

Camino despacio pensando volver hacia atrás
No puedo
En la vida las cosas suceden, no más

No início fingimos aceitar tudo - talvez não finjamos, talvez apenas nos pareça que a bolha cor-de-rosa em que estamos envolvidos nos pode proteger para sempre - e, mais tarde, percebemos que as cedências foram demasiadas. Queremos voltar atrás, começar de novo, tomar decisões diferentes sem perceber que as barreiras que não levantámos ontem, não nos vão poder amuralhar amanhã.

Não há pontos de viragem nas relações, não existem mudanças súbitas... tudo flui, o que pode é simplesmente não fluir para onde sonhámos. Há que ter cuidado, há que mostrar-se inteiro, porque durante a viagem não se pode fazer inversão de marcha sem perder alguma coisa pelo caminho.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Orelhas ou Um presente para as leitoras


No sábado à noite passámos muito tempo a falar de ti e apercebi-me que tenho saudades: do teu sorriso, da simplicidade, de como tudo parece fácil ao teu lado. Como diz a canção:
Da próxima vez não vás sem deixar destino ou direcção...

(vídeo dedicado à Le.: é tão bom ter-te conhecido!)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

suave vingança

Pronominalizei-te mil vezes (em 1ª, 2ª e 3ª pessoa), fiz-te singular e plural, mas jamais te dei forma e nunca me atrevi a pôr-te um nome. Fomos protagonistas de sonhos, pesadelos, ficções (concretizadas e não), de um sem-número de vidas que não sendo nossas, o foram. E quis-te em todas as formas que te não dei, e senti-te na presença e na ausência.

Aprisionei-te em palavras porque sou contra grilhões mas, incoerentemente, preciso de te ter comigo. Serás tu e tantos outros, já que ao não te nomear não dou certezas, ainda que espere (em silêncio) que saibas que és sempre tu. E aqui és meu, quer o sejas ou não na realidade.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

When He closes a door, somewhere... *

Quando o deserto se instalou, abriram-se uma série de abraços para me acolher.

* Dizia a Julie Andrews no filme que mais vezes vi na vida.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

No "país" do Carnaval

Agora que vivo (durante a semana) numa vila em que o Entrudo é a festa principal, vou tirar a máscara que ponho ao passar a fronteira e ser feliz por mais uns dias.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

I wish...

Quando se vê tv até tarde, às vezes, encontram-se pérolas.
No meu ano sabático "descobri" e "voltei" frequentemente a Stuckeyville. As apostas de 10 dólares, as piadas sem punch line, as trapalhadas e os sorrisos, as vidas descomplicadas de uma série de pessoas que já são (quase) da família, tornaram-se num hábito delicioso.
Foi impossível não ficar derretida com o olhar azul profundo do Ed (Tom Cavanagh) e com todas as tentativas de mudar o mundo e de amolecer o coração teimoso e mal direccionado de uma certa professora de Inglês. Estrelas que se alinham, cavaleiros andantes, videos pirosos convencem qualquer céptico empedernido. E no fim, todas queremos ser a Carol Vessey (Julie Bowen) - nome e apelido, porque parece ter outra música quando se diz inteiro -, todas queremos um homem que não desiste ante qualquer desafio.

Tom Cavanagh e Julie Bowen

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Oásis

Durante muito tempo pensei-te estrela polar, iluminavas-me o caminho e oferecias-me a segurança de ser guiada. À distância que a desilusão impõe, vejo que não foste mais do que uma miragem no deserto dos meus anos mais nocturnos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

I'm a pirate and I like it

Johnny Depp
Or should I say Jack Sparrow?
(Because some fictional characters get to have a life of their own)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Missed a thing (and didn't want to)

Porque hoje ainda é ontem (hoje só deixa de ser ontem quando durmo) dei por mim a pensar que esta é a primeira vez desde há muito tempo que não nos vemos neste dia. Não que haja uma qualquer razão para que nos encontremos em determinadas datas, mas porque acontecia (ou faziamos porque acontecesse).
Hoje não.
Hoje não te procurei, nem na rua, nem nos lugares do costume, nem em mim. E senti-me bem.
Foi só a meio da noite que te notei a ausência, e todos repararam que eu tinha "desaparecido". Refugiei-me outra vez nos teus braços, senti-te o cheiro, ouvi-te sussurrar baixinho uma frase sem importância que para mim significou o mundo.
Mas a nossa canção não tocou hoje, também pela primeira vez. E não me doeu que não estivesses, só me senti, por momentos, mais vazia.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Days...


Quando pensamos que já nada nos pode surpreender há um qualquer pequeno/grande detalhe que nos deixa sem ar. E, convenhamos, é por determinados momentos de apneia que vale a pena continuar por cá.

Let's put it in a bubble *

No meu mundo só há uma situação em que é apropriado usar um fato de treino: enquanto se está a fazer desporto. Proponho que se institua a barreira dos 30 minutos (antes e depois), isto para não me chamarem ditadora, já que - para mim - quaisquer 5 minutos a mais com o inominável fatinho são sempre um exagero.
Agora, por favor, ir para o trabalho em calças de fato de treino não é aceitável se não se for o Nelson Évora, o Cristiano Ronaldo ou professor de Educação Física.
* como diria a Dharma

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Life altering poem - part 2

Teia

Se da baba o insecto faz a teia,
se com choro porém não sei prender-te,
do céu, que era de cinza, direi verde,
e da terra e das lágrimas areia.

E da forma direi que foi ideia,
para que à noite o corpo não desperte.
Do perdido direi que não se perde
se ao menos nestes versos se encendeia.

Do cabelo, se louro, direi preto;
do amor que sofri direi soneto,
ante a luz tão corpórea que o invade...

Nas redes da ficção ficarás presa
e acordarás, mais tarde, na surpresa
de ser outra por toda a eternidade.


David Mourão-Ferreira

Life altering poem

Pensar na FLUL é lembrar-me de amigos, é ter saudades, é ver que mudei, é saber que não há volta. Custa-me entrar no atrio e não conhecer ninguém naquela que foi a minha casa durante 6 anos. Mas pensar na FLUL é, também, recordar momentos marcantes, discussões acesas, aberturas de horizontes e aprendizagens para a vida.
Entre todas as situações que se me tatuaram na memória há uma, em especial, que continua a roubar-me sorrisos, talvez por ter vindo em forma de desafio (insuperável, achava eu), talvez porque eram as palavras de David Mourão-Ferreira, talvez porque tive que crescer em duas horas.
Chorei, entrei em pânico, gritei que não conseguia; pedi ajuda, meti o medo numa gaveta, enchi o peito de ar e, a tremer, fiz o que tinha que ser feito.
Não era a mesma quando saí daquela sala, era mais adulta, mais segura, mais humilde.
Continuo a guardar o soneto junto a mim, para quando o desânimo se atreve a espreitar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vício bom


Não sei se estou numa fase romântica, se me apetecesse rir do romantismo. Sei, isso sim, que não consigo ver só um episódio por dia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

It's meeting the man of my dreams (...) *

Há frases que só têm piada na adolescência.
* Ironic, Alanis Morissette

There's an elephant in the room

Não sabia bem em que momento se tornara uma pedra no sapato e ainda que se dissesse (primeiro) que era uma situação passageira, (segundo) que ia ignorar, (finalmente) que já não doía, não se conseguia enganar nos momentos de reflexão.
Magoava.
E magoava muito.
Contudo, a ferida mais profunda tinha sido causada pela falta da sinceridade e não por a terem feito sentir-se descartável.
Porque trabalhar e ser uma boa menina tem as suas recompensas.


Relembro a nossa perfeição, de quando ainda não estava perdida noutros mundos, e sinto-te a falta. Já não te vejo em cada recanto da minha vida, tento não te procurar a cada passo, mas (quase) todos os dias és o senhor do meu último pensamento.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Tropeçar não é cair

Passei meses a recompor-me do último salto involuntário. É sempre mais difícil recuperar o equilíbrio quando somos empurrados sem esperar. E quando finalmente os pés já não oscilavam em terra firme, um pedaço de chão desaparece debaixo de mim. Onde é que me agarro para conseguir que estas mãos me segurem de forma inabalável?

There are places I remember all my life*

Lisboa. Aquela semana de dias alucinantes e noites descontraídas só podia deixar saudades. Da (des)organização atípica, do stress diário, das gaffes tontas, das gargalhadas sinceras, dos jantares ruidosos, dos passeios frios pelo escuro. A despedida fez-se sentindo já a falta de quem esteve e de quem não volta a estar. Deixámos entre nós convites para um regresso e promessas de viagens em 2010. E vontade de viver a mesma noite ad eternum.
*The Beatles

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

In too deep

E se, um dia, o único blogue que nos apetecesse ler tivesse acabado?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Kind surprise

Um dia deixo de pensar demasiado nas coisas. Não vou querer saber se está certo ou errado, nem recear o que vem depois. Um dia deixo-te acontecer. Se já não for tarde.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

2009

Já só faltam 20 dias.

2008

O melhor: o nascimento da B.
Situação mais inesperada: um telefonema a anunciar-me que ia para Santander em Setembro.
Situação mais engraçada: caminhar por Madrid à procura de uma esquadra com um polícia de cada lado a carregar as minhas malas e ver a cara de espanto das pessoas que passavam.
Situação mais inusitada: declarações de amor de estranhos.
Melhor noite: Santander, 2 dias antes de irmos embora.
Melhor gargalhada: No lago das Cuevas del Drach, nós a querer sair e o barco a balançar mais do que devia.
Melhor viagem: Maiorca e Santander (e Istambul e Madrid e Nice, ainda que fossem em trabalho).
Momento saudosista: os telefonemas e sms do estrangeiro para encurtar as distâncias.
Momento ternurento: ver os talentos da M.
Momento mais divertido: o quebra-cabeças que foi seguir todas as pistas meticulosamente "escondidas" por Lisboa para chegar ao meu presente.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Postal

No verso desta imagem não vou dizer o que não disse. Não vou expor a falta que me fazes, nem contar como te quero. Não vou protestar pela tua ausência nem pedir que voltes. Não vou denunciar este descuido nem lamentar que estejas longe. Adiamos por mais algum tempo a ânsia de um novo abraço, demorado, inevitável e esperamos que quando os nossos corpos se juntem o mundo expluda e nos deixe sozinhos. Deixo o verso em branco porque este silêncio está guardado à tua espera. Deixo o verso em branco para te lembrar que me preenches.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Los montones de momentos que pasé contigo a solas ya no volverán *
Por alguma razão deixámos de estar sozinhos e era exactamente nesses momentos que nos construíamos, que nos inventávamos um ao outro. Agora somos cordiais, mas já não encontramos tempo para estar juntos, longe de tudo. Dou-me mil desculpas - a tua família, a minha distância, a vida, a falta de tempo - no fundo sei que não é isso. Evitamos o perigo, como desde o início, e neste momento quaisquer 5 minutos a sós podem causar danos incalculáveis.
* (Cuando mueren) Las malditas golondrinas, Nena Daconte - em repeat na minha cabeça durante o último mês

Way out of my league

Não lutei por ti a sério porque nunca achei que te merecesse.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

(A) Tempo

Desta vez não sou eu quem foge, és tu. Vi-me obrigada a correr durante tanto tempo mas sempre foste mais rápido que eu e acabaste por me apanhar. E agora que resolvi não lutar mais contra ti, agora que me sentei calmamente à espera que tomasses conta de mim, escapaste-me sem que eu desse por isso. Inverteram-se os papéis e fazes-me correr atrás de ti, lutar contra mim. Até quando não sei. Até que um de nós ceda e o outro esteja lá para o agarrar. Se ainda formos a tempo.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um sorriso para começar bem o dia




É uma girafa a comer as folhinhas de uma árvore. A artista só tem cinco anos e este talento todo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Rebound

Ainda de ressaca do concerto dos Deolinda, deixo-vos o Fado do Notário.



Video do concerto em Aveiro porque os meus ficaram muito fraquinhos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Deolinda

Os 3 meses de expectativa e aquele friozinho na barriga por não estar segura de não ter posto a fasquia demasiado alta foram completamente apagados com a primeira nota saída da voz da Ana. As músicas que o rádio do carro já sabe de cor não pareciam as mesmas quando ouvidas ao vivo, porque ganharam cara e essa cara é conhecida.
Vê-la ali fez-me voltar 11 anos atrás. Não era o CAEP, não era a minha cidade (ainda que o frio não permitisse esquecê-lo por completo), era a FLUL e eu era novamente a aluna nº 22681. Não consegui manter a distância e sou incapaz de fazer uma crítica idónea, porque os Deolinda é como se fizessem parte da família.
Foi bom o reencontro com as canções das quais não falho uma palavra, foi divertido ouvir um Fon-fon-fon mais rápido, três canções novas e surpreender-me com a resposta de um público que muitas outras vezes parecia apático. Mas melhor ainda foi o reencontro com a antiga colega, foi a conversa recheada de memórias comuns e o disco dos Lupanar na minha mão.
Si supieras
Cuánto daño me hace tu sonrisa en mi cabeza.
Será o teu sorriso, nos momentos mais inesperados, o que me faz apaixonar cada dia mais (mesmo quando penso que já é cada dia menos)?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cusquices

Será que a Alexandra Lencastre tem conhecimento de que é casada com este senhor?

Eric Close

Será que ele sabe quem é a actriz portuguesa? Na versão brasileira da wikipedia é casado com ela, na versão americana continua casado com a mãe das filhas.

Adoro a forma como a net nos traz pequenas distracções (e boatos) enquanto trabalhamos.

domingo, 30 de novembro de 2008

A mente de uma criança de 5 anos

- Tia Jess, porque é que o Menino Jesus morreu, já era velhinho?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

I'm reaching out, dear friend


Ahora, que estás
Un poco más alejad@ de mi,
Que ya no soy importante, me iré
Sin hacer nada de ruido.

Un día verás,
Que ya no estoy a tu lado y que tu
A lo mejor has soñado que yo
Compartí todo contigo.

Tal vez, en Nueva York o en la orilla sur
Vuelva a jugar al [...] y tu
Ya ni preguntes por mi.

Ahora, que estás
Empezando a disimular
Y que yo a veces no te dejo en paz,
Me iré buscando aire limpio.

Mañana verás,
Que ya no estoy a tu lado, y que tu
A lo mejor has soñado que yo
Compartí todo contigo.

Tal vez, en Nueva York o en la orilla sur
Vuelva a jugar al [...] y tu
Ya ni preguntes por mi.

Tal vez, volvamos siempre al mismo lugar.
Cambien las caras pero tu te vas.
Y ayer me hiciste llorar.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

S.O.S.

Queridíssimos,
Peço a vossa ajuda para uma organização que muito a necessita, a CERCI Portalegre não tem passado um bom ano e ajudá-los, neste momento, é tão fácil como votar por eles aqui. É muito fácil, se puderem, força!
Obrigada.
P.S. Já agora, divulguem.
Por mau que seja o ano, este dia é sempre pior.

domingo, 23 de novembro de 2008

Novo vício


Quando a Mai foi a primeira concorrente a ser expulsa na 2ª edição da OT espanhola eu afirmei que era um erro, que a rapariga tinha qualquer coisa de especial. É tão bom ter razão quando o resultado é um pop cuidadoso e limpo, cheio de pequenos detalhes especiais.
Admito que não dei muita atenção ao primeiro disco He perdido los zapatos, mas este segundo (Retales de Carnaval) tem-me completamente apaixonada. As letras, os arranjos, a voz frágil sempre a ponto de se partir, o espírito, tudo se conjuga na perfeição.
Nena Daconte, a paixão musical de que eu andava a precisar.

Instintos perigosos

A primeira coisa que pensei quando vi esta publicidade foi: Onde é que está o Sweeney Todd quando precisamos dele?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Feeling 19, acting 20 inches tall - part II

Nota mental: O pânico é o maior inimigo da mulher.

Feeling 19, acting 20 inches tall

Por alguns momentos tive de novo 19 anos. Os holofotes centraram-se uma vez mais na "menina de azul lá ao fundo" (e agora até estava de branco), e voltei a não compreender Wordsworth, nem Gastão Cruz, senti a prisão da teia de Mourão-Ferreira e o farol woolfiano não me indicou a melhor rota. Shame on me!
Não sei se o tom mais forte de há 11 anos não era mais alentador (porque em companhia) do que a voz doce de 2008.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Do controlo e outros demónios

Queres ocupar toda a minha vida: o meu espaço, o meu tempo, a minha memória e a minha alma. Por momentos, a cabeça obriga-me a cair na tua teia, mas quando me recupero percebo que não tens tanto poder como pensas. O mais poderoso é aquele que não sente a necessidade de mostrar que o é e não quem se perde em ameaças.
Prefiro guardar para mim muito do que precisava de te dizer, contudo não duvides que vou continuar a resistir e a ser eu.

domingo, 9 de novembro de 2008

Sol nasceu, como está lindo o céu!


Este fim-de-semana recuei no tempo. Calcei as meias cor-de-rosa com o Monstro das Bolachas, levei o peluche do Egas que a mafaldinha me ofereceu no Natal e sentei-me na cadeira do Coliseu à espera de magia. Arrastei a minha sobrinha para ter uma desculpa credível e fingir mais à vontade que aquela canção e aqueles bonecos não estavam ali por mim. Mas estavam e eu voltei a ter dez anos. Só faltou no final poder abraçar aqueles peluches enormes e trazer um daqueles monstrinhos "de verdade" para casa.

Mapa

Por onde andas tu quando à noite não te encontro nos meus sonhos? Diz-me que te perdeste e entraste no sonho de outra pessoa por engano. Acorda, sai, procura-me melhor. Bem sei que o mapa que te dei te traz por caminhos sinuosos, mas não me inquieto porque estou certa de que sabes cá chegar. Por isso, não te rendas ainda, insiste um pouco mais, não deixes que te falte força e vontade e quando voltares, acorda-me com um beijo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Happy day!!!

As dela são interiores, fazem cócegas em momentos agradáveis e é tão bom lê-la. Porque continua a mesma da década passada - porque cá dentro nenhuma de nós mudou, foi a vida que resolveu ser diferente.

Sempre te admirei, mesmo quando nos conhecemos e não nos dávamos assim tão bem. E foi bom perceber que o que nos afastava não tinha sentido. Ao teu lado vivi momentos inesquecíveis: uma das primeiras aventuras (os 5 sozinhos na capital), um desgosto enorme, o primeiro concerto do Abrunhosa, os nervos dos exames, a alegria da vida que evoluía e nos levava para Universidades diferentes. E as viagens de autocarro nos fins-de-semana. E saber que sempre que precisasse estavas perto, com a tua voz profunda, com a tua amizade, com a proximidade suficiente para não ser necessário dizer muito. E admirar-te-ei sempre, porque tudo o que fazes, fazes bem.

E os sonhos que um dia dividimos continuam cá dentro, e o café prometido para pôr a conversa em dia está à espera de ser urgente, porque por enquanto não é obrigatória a presença para te sentir ao lado, como te sinto desde os 13 anos. Parabéns, amiga!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Nice

Cheguei há uns dias mas o meu ouvido continua a sentir falta de quem lhe sussurrava segredos pouco secretos todo o dia. É estranho, mas o intruso que fazia perguntas incómodas hoje é parte importante dos meus dias. Os sentimentos crescem na mesma medida que as distâncias e os sorrisos prolongam-se entre confidências e silêncios. Tivemos o azul tranquilo do mar a embalar-nos e deixámos escapar o tempo depressa de mais. Acabou Nice, mas ainda temos Lisboa. E estes braços à espera do abraço prometido.
*A nossa própria caixa de mensagens resolveu ostracizar-me. Mas acrescento aqui que não há novidades, há o auricular do walkie-talkie que agora já não magoa, umas conversas divertidas sobre ex-namorados com a Maya D, o tempo que fugiu sem que me deixasse ver muito da cidade e a Tami V que possivelmente não vamos voltar a ver. Ponto. Mas se houver novidades eu aviso...

domingo, 2 de novembro de 2008

Down the memory lane...

Depois da conversa de hoje e durante o trabalho de fim-de-semana (haverá dias sem trabalho?) encontrei isto, que boa ideia!

Gala dos 50 anos da RTP