Resolutions
Well Baby they come and go
Will I do any of these things?
The answers probably no
Jamie Cullum
(Será que há alguém que ainda faça resoluções de ano novo e as cumpra?)
sexta-feira, 31 de dezembro de 2004
Next Year, Baby I
Vou voltar a comer chupa-chupas de banana e chocolate e acordar para a vida.
Vou procurar novos vícios, a vida anda a tornar-se monótona.
Vou deixar a preguiça de lado e provar outros pecados capitais.
(E vou dedicar-me a ti, prometo.)
Vou procurar novos vícios, a vida anda a tornar-se monótona.
Vou deixar a preguiça de lado e provar outros pecados capitais.
(E vou dedicar-me a ti, prometo.)
quarta-feira, 29 de dezembro de 2004
Taizetas
Era o nome carinhoso que eu e uma amiga tinhamos para os colegas que viamos ano após ano a acorrer a este espaço religioso com o professor de Religião e Moral lá do Liceu. As histórias com que voltavam eram indiscritíveis, fosse pelo cariz pouco religioso com que encaravam a experiência ou pela importância que o sexo tinha em tudo aquilo.
Depois de Taizé eram os encontros de jovens que tinham lugar numa qualquer capital europeia e a que toda a gente ia para passear e para reencontrar o rapazinho ou rapariguinha que tinha conhecido no verão anterior. Sempre me pareceu tudo tinha mais a ver com Liberdade do que com religiosidade e misticismo.
Saio da época natalícia e encontro nos diversos informativos das televisões notícias acerca deste movimento que eu pensava ter ficado enterrado nos meus tempos liceais. Promovam isto como queiram, eu sou das que continuarei a afirmar orgulhosamente (sem querer ofender ninguém): Eu nunca fui a Taizé!
Depois de Taizé eram os encontros de jovens que tinham lugar numa qualquer capital europeia e a que toda a gente ia para passear e para reencontrar o rapazinho ou rapariguinha que tinha conhecido no verão anterior. Sempre me pareceu tudo tinha mais a ver com Liberdade do que com religiosidade e misticismo.
Saio da época natalícia e encontro nos diversos informativos das televisões notícias acerca deste movimento que eu pensava ter ficado enterrado nos meus tempos liceais. Promovam isto como queiram, eu sou das que continuarei a afirmar orgulhosamente (sem querer ofender ninguém): Eu nunca fui a Taizé!
terça-feira, 28 de dezembro de 2004
Sim, eu sei
que é surpreendente que ainda por cá andemos, que o figuras não tenha fechado "as portas" ao fim de 2 meses, que ainda tenhamos alguma coisa para dizer (por pouco interesssante que seja). Mas a questão é: o que é que o raio do blogger tem contra nós para estar há um mês a dizer que temos 370 posts publicados? Nós sabemos que não dá para acreditar, mas já nos dava o benefício da dúvida e contabilizava mais qualquer coisinha. Bolas!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2004
Good decisions
(Diálogo entre Charlie Kaufman e o seu irmão gémeo, Donald. Do filme Adaptation de Charlie Kaufman e Spike Jonze)
KAUFMAN
(...) I admire you, Donald, y'know? I spend my whole life paralyzed worrying what people think of me and you - you're just oblivious.
(...)
There was this time in high school. I was watching you out the library window. You were talking to Sarah Marsh.
DONALD
Oh, God. I was so in love with her.
KAUFMAN
I know. And you were flirting with her. And she was really sweet to you.
(...)
Then when you walked away, she started making fun of you with Kim Canetti. It was like they were laughing at me. You didn't know at all. You seemed so happy.
DONALD
I knew. I heard them.
KAUFMAN
How come you looked so happy?
DONALD
I loved Sarah, Charles. It was mine, that love. I owned it. Even Sarah didn't have the right to take it away. I can love whoever I want.
KAUFMAN
She thought you were pathetic.
DONALD
That was her business, not mine. You are what you love, not what loves you. That's what I decided a long time ago.
domingo, 26 de dezembro de 2004
Não consigo pôr links no título, mas...
Ei, rapazes, com esse slogan conseguiram o meu apoio, o meu voto, o que quiserem... Por acaso não estão a precisar de uma guarda-costas, não? É que essas coisas das campanhas eleitorais às vezes podem ser perigosas, pensem bem.
Balanço das festividades
Uma picada no pescoço que eu presumo ser de uma aranha (as aranhas mordem?), hematomas nos joelhos, uma constipação. Positivo. Estou farta de ver sempre o lado negativo das coisas.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2004
Uma das canções do Natal da minha meninice
Os Pais
Tu nasceste foi Natal
No teu berço pequenino
É Natal em todo o mundo
Sempre que nasce um menino[...]
Hoje é Natal
E amanhã
vai ser Natal outra vez
Porque afinal
Quando é Natal
A gente nasce outra vez [...]
in, "Operários do Natal" (um dos discos de Natal mais bonitos de sempre)
Tu nasceste foi Natal
No teu berço pequenino
É Natal em todo o mundo
Sempre que nasce um menino[...]
Hoje é Natal
E amanhã
vai ser Natal outra vez
Porque afinal
Quando é Natal
A gente nasce outra vez [...]
in, "Operários do Natal" (um dos discos de Natal mais bonitos de sempre)
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004
Días como hoy
Hay días que son especiales, que nos traen a la memoria acontecimientos importantes y dulces. Hoy es un día así. Son recuerdos de comunión y amistad, de un momento que hizo cambiar algo en mí. Después de hoy empezé a ser más feliz.
Manif das bonecas
Suponho que falo pelas duas quando digo que isto não pode ser. O nosso deus russo não pode abandonar-nos desta maneira. Sem ele não vale a pena ver natação.
Não te vas embora Alex, estamos aqui!
Não te vas embora Alex, estamos aqui!
Santana manifesta "total confiança" em Nobre Guedes
- Sim, sim, querido, eu confio em ti mas caladinho estás muito mais bonito.
terça-feira, 21 de dezembro de 2004
Geometria Privada
Quando uma linha desenha um movimento em espiral que parece circundar um segmento de recta, fica-se à espera que algum dia o lápis que esboça a linha para além de a envolver à distância faça um traçado mais perceptivelmente directo.
sábado, 18 de dezembro de 2004
Lovesick
Uma amiga dizia-me que está a atravessar uma crise de meia idade aos 25 anos, com um regresso à adolescência e aos amores impossíveis. Um pouco envergonhada, lá tive de confessar que me parece que nunca saí dessa fase.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2004
Querido Pai Natal
Sei que está muito ocupado a estabelecer a estratégia de entrega de presentes deste ano e que já será um pouco tarde para exprimir alguns desejos, mas deixo aqui uma pequena lista que espero que tenha tempo para ler enquanto a página da meteorologia não abre. São apenas algumas coisinhas que tenho a certeza que ninguém se lembrará de me oferecer.
a) uns suspensórios (pretos)
b) um cinto (indecisa quanto à cor)
c) o último livro do Frederico Lourenço
Portanto, se tiver tempo para satisfazer estes pedidos de última hora, passe lá por casa no dia 24 e entre pela janela, como é tradição na família.
Um beijinho e cuidado com o peso.
What the hell are you trying to say?
Uma cena típica entre irmãos, a discussão do costume. Ele tenta convencer-me a fazer algo que não quero. Eu utilizo o argumento de sempre, que só faço mediante algumas condições. Ele acaba por ceder às minhas vontades, mas não sem antes me chamar ditadora como quem me atira um insulto à cara. Explico-lhe que depois de alguns colegas de faculdade considerarem que tenho um feitiozinho soviético, e de ouvir o meu padrinho chamar-me Pinochet, ditadora não passa de mais um nome carinhoso para juntar à lista.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2004
terça-feira, 14 de dezembro de 2004
Selfishness
Sempre disse que o que não admitia a ninguém era uma infidelidade e que ser infiel era o pior defeito possível. Com a passagem do tempo descubro que o Egoismo provoca muito mais danos. Não apenas para os que sofrem na ignorância os efeitos nefastos dos egoistas, mas também para os espectadores dos ataques velados, que estando de fora são obrigados a manter silêncio para não causar ainda mais dor.
Quem é que não gosta de um punhado delas?
ou Serei a única lamechas?
Acabei de encontrar uma lista de 41 canções pirosas e lamechas. Conheço um punhado delas (outras nem por isso) e gosto de nove. Acho que no barómetro da piroseira não estou muito mal.
Então e vocês?
Acabei de encontrar uma lista de 41 canções pirosas e lamechas. Conheço um punhado delas (outras nem por isso) e gosto de nove. Acho que no barómetro da piroseira não estou muito mal.
Então e vocês?
segunda-feira, 13 de dezembro de 2004
As nossas manhãs televisivas
ou Mais uma razão para não ligar a TV
- Let me talking![sic] - pede Claúdio Ramos com ar de súplica convencida
- Meu querido não seja burro é "Let me talk!", porque é singular. - corrige-o Fátima Lopes com ar doutoral.
Contra isto batatas! - digo eu desesperada.
- Let me talking![sic] - pede Claúdio Ramos com ar de súplica convencida
- Meu querido não seja burro é "Let me talk!", porque é singular. - corrige-o Fátima Lopes com ar doutoral.
Contra isto batatas! - digo eu desesperada.
E para vocês foi bom?
Eu não senti nada, ora bolas. Deve ser por viver no interior profundo, nem os sismos cá chegam.
Mas a Jessica esteve lá, em cima do acontecimento. Até nestas coisas há que viver em "Portugal" e não no meio da "paisagem".
Mas a Jessica esteve lá, em cima do acontecimento. Até nestas coisas há que viver em "Portugal" e não no meio da "paisagem".
Miss Beleza Artificial
Agora é que vamos ver a Lili Caneças, o José Castelo Branco, a Cher e o Michael Jackson no mesmo palco. Não sei se fazer vaticínios...
Melhor corpo - Decidam vocês que eu não assumo a resposabilidade
Melhor personalidade - eles têm disso???
Maior mudança - Tootsie
Que difícil!
Melhor corpo - Decidam vocês que eu não assumo a resposabilidade
Melhor personalidade - eles têm disso???
Maior mudança - Tootsie
Que difícil!
sábado, 11 de dezembro de 2004
Chantagem
Garanto-vos que isto não é fácil, mas vou ter que me expôr mais do que queria. Nunca pensei que isto fosse possível, no entanto ando a ser vítima de chantagem. Não sei quem são os autores de tal acto abominável, o que sei é que não vão conseguir o que querem de mim. Dizem ter fotos comprometedoras que divulgarão se eu não aceder às suas vontades. Moi?!? Jamais... Eu não cedo a atitudes baixas de gente reles que paga a papparazzis para perseguir celebridades como eu.
É este o preço da fama, dizem alguns. Assim seja, deixarei aqui a foto para os meus leitores (os únicos que me preocupam, para ser sincera, porque a família já me conhece os podres). Façam os vossos julgamentos. Uma figura pública às vezes é apanhada desprevenida e em momentos mais íntimos... é a vida!
Se querem saber mais do que aquilo que se vê, perguntem à toalha!
É este o preço da fama, dizem alguns. Assim seja, deixarei aqui a foto para os meus leitores (os únicos que me preocupam, para ser sincera, porque a família já me conhece os podres). Façam os vossos julgamentos. Uma figura pública às vezes é apanhada desprevenida e em momentos mais íntimos... é a vida!
Se querem saber mais do que aquilo que se vê, perguntem à toalha!
Eu não sou loira, sou distraída!
Será possível que só há 3 dias tenha descoberto que um cd que possuo há cerca de três anos tem uma faixa escondida? Realmente não há limites para o "despardalanço" (palavra que me agrada particularmente).
sexta-feira, 10 de dezembro de 2004
Projecto de leitura
Descubro, quase por acaso, um livro que gostava muito de ler. Seria encontrar Arnaldo Jabor num registo um pouco diferente daquele em que me habituei a admirá-lo, nos bons velhos tempos do Manhattan Connection no GNT.
(Que saudades de ver o Arnaldo Jabor discutir com o Caio Blinder e arrasar com os seus argumentos...)
(Que saudades de ver o Arnaldo Jabor discutir com o Caio Blinder e arrasar com os seus argumentos...)
Querido leitor,
Há dias em que me apetece contar-te tudo sobre mim, mesmo aquilo que ainda não sei. Obviamente, não sou capaz. Tenho medo do que possas pensar de mim. Acabaria por, implicitamente, revelar a minha falta de coragem, a minha insegurança, a minha insensatez. Sou demasiado orgulhosa para admitir tantos defeitos. Por isso, todos os dias em que me apetece escrever, prefiro contar-te uma mentira qualquer, induzir-te numa teia de logros e esperar que, no meio de tudo isto, consigas perceber uma verdade. Que escrevo a pensar em ti.
Ainda demoras muito?
Continuo à espera. De saber quem és. Que saibas quem sou. Que chegues. Que me envolvas no teu abraço. Que me faças esquecer o resto. Mas tu não vens. E eu continuo à espera.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2004
A morrer de curiosidade
Chego a casa para almoçar e a minha Mãe diz-me "a mafaldinha telefonou, precisava de falar contigo. Tinha uma coisa para te dizer, mas como não estavas cá disse que depois te telefonava". Bolas, cheguei mais tarde a casa e ela já tinha saído para ir trabalhar. Agora ela tem o telemóvel desligado e não sei quando vou poder falar com ela. O que queria ela contar-me? Mesmo sabendo que sou extremamente curiosa, deixa-me aqui o dia todo a pensar no telefonema dela. Ainda fico sem unhas... Alguém sabe o que é que ela terá para me dizer?
O que fazer para tirar isto da cabeça?
Não sei se já aqui tinha confessado o meu fascínio pelo filme Four Weddings and a Funeral. Ultimamente, uma das músicas que faz parte da banda sonora deste filme tem assombrado os meus dias de forma assustadora. Passo os dias a cantar, quase sem me aperceber,
I feel it in my fingers
I feel it in my toes
Love is all around me
And so the feeling grows
It’s written on the wind
It’s everywhere I go
So if you really love me
Come on and let it show
You know I love you
I always will
My mind’s made up
By the way that I feel
There’s no beginning
There’ll be no end
‘Cause on my love
You can depend
(Lembram-se disto?) Eu garanto-vos que só tenho ouvido os discos dos The Gift que a mafaldinha me emprestou, mas esta música irritante não me larga...
I feel it in my fingers
I feel it in my toes
Love is all around me
And so the feeling grows
It’s written on the wind
It’s everywhere I go
So if you really love me
Come on and let it show
You know I love you
I always will
My mind’s made up
By the way that I feel
There’s no beginning
There’ll be no end
‘Cause on my love
You can depend
(Lembram-se disto?) Eu garanto-vos que só tenho ouvido os discos dos The Gift que a mafaldinha me emprestou, mas esta música irritante não me larga...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2004
terça-feira, 7 de dezembro de 2004
Domingo (em) grande
Uma viagem tranquila sem trânsito nem chatices.
Um almoço agradável com um dos meus bloggers favoritos.
Showcase dos The Gift na Fnac do Colombo e oferta a mim mesma do respectivo cd (há que mimar-nos a nós mesmas).
Lançamento do livro do Sr. Nuno Amaral Jerónimo - quando um dia importante para um amigo corre bem, ficamos felizes e babados.
Conheci uma das pessoas mais doces e interessantes da blogosfera, que me surpreendeu por ser ainda mais doce e ainda mais interessante (e interessada).
Tudo isto nas melhores companhias.
Não se pode pedir nada mais.
NOTA: A cereja do bolo foi o sorriso e os dois beijinhos com que o Sr. RAP me presenteou, mas nem de perto nem de longe foi o momento do dia (get it?)
Um almoço agradável com um dos meus bloggers favoritos.
Showcase dos The Gift na Fnac do Colombo e oferta a mim mesma do respectivo cd (há que mimar-nos a nós mesmas).
Lançamento do livro do Sr. Nuno Amaral Jerónimo - quando um dia importante para um amigo corre bem, ficamos felizes e babados.
Conheci uma das pessoas mais doces e interessantes da blogosfera, que me surpreendeu por ser ainda mais doce e ainda mais interessante (e interessada).
Tudo isto nas melhores companhias.
Não se pode pedir nada mais.
NOTA: A cereja do bolo foi o sorriso e os dois beijinhos com que o Sr. RAP me presenteou, mas nem de perto nem de longe foi o momento do dia (get it?)
Os "meus" blogs
Há dois blogs que eu leio diariamente, seja qual for o estado de espírito. Tornaram-se parte da rotina quotidiana e parte de mim. Um é este (claro para quem quer que leia o Figuras) e o outro não posso dizer.
E selvagem, serei?
Converso com o João e tento persuadi-lo a não fazer uma asneira. Ele não parece muito convencido. Depois de uma troca mais intensa de argumentos, ele diz-me "Tu és perigosa." Quando um miúdo de dois anos me faz esta observação, o que é que isto dirá de mim?
My dear Baby
Chegaste. Pensei num milhão de coisas importantes para te dizer. Mas será apenas um milhão? Não pode ser, há certamente muito mais para te contar. Quase vinte e seis anos de amizade com a tua Mãe não se esgotam assim. Hoje digo-te apenas que és uma menina muito especial para mim. Vou dizer-to todos os dias, até que consigas perguntar-me porquê. Então, vou falar-te da tua Mãe e de mim e vais perceber de onde vem este carinho. Bem-vinda ao mundo, Priminha!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2004
Alguma das coisas que eu odeio em ti * (entre um milhão de outras)
Odeio que não me ligues,
Odeio que não entendas como sou,
Odeio que me faças convites que não pensas cumprir.
Odeio que só me prestes atenção quando te ignoro
E que sejas um miúdo parvinho.
Odeio que não percebas que me perdeste e que não me tentes recuperar,
Mas o que mais odeio é saber que talvez não te consiga esquecer.
* Exactamente como no filme adolescente, só que sem rima, ritmo ou métrica (ou graça).
Odeio que não entendas como sou,
Odeio que me faças convites que não pensas cumprir.
Odeio que só me prestes atenção quando te ignoro
E que sejas um miúdo parvinho.
Odeio que não percebas que me perdeste e que não me tentes recuperar,
Mas o que mais odeio é saber que talvez não te consiga esquecer.
* Exactamente como no filme adolescente, só que sem rima, ritmo ou métrica (ou graça).
Desafios difíceis
Como é que alguém excessivamente tímido pode demonstrar algum carinho e admiração por alguém?
sábado, 4 de dezembro de 2004
Direitos dos animais, yeah, right...
Manequins despem-se em Lisboa contra o uso de peles é uma das notícias do dia no Jornal da Tarde. A ideia foi da associação ANIMAL, dizem. Não me digas que és tu o presidente da associação, my dear Animal? Já te estou a imaginar, entre o som da tua bateria e a luz que irradia o teu lindo pêlo vermelho, levas as miúdas nas tuas cantigas com a desculpa das causas nobres. Não tens vergonha de andar a enganar as meninas? As coisas que um gajo faz para ver uma mulher despida...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2004
Perdidos e achados
Não sei onde o pus. Juro que o tinha aqui comigo, mas depois de tanto rebuscar a memória à procura de uma pista sobre o seu paradeiro já nem sei se era meu de verdade ou se apenas sonhei que o tinha. Desapareceu sem ser visto há já algum tempo e desde então procuro por ele incessantemente, mas sem êxito. Não sei se fugiu, se foi roubado, mas espero com alguma ansiedade pelo dia em que vou conseguir recuperá-lo. É vermelhinho e pequenino, apesar de caber muita coisa lá dentro. Se alguém o encontrar, por favor guarde-o e, na primeira oportunidade, devolva-me o meu coração.
Precisa-se
de três homens fortes e espadaúdos, dispostos a concretizar um pequeno plano de vingança pessoal. O indivíduo, vulgarmente conhecido por Blogger, costuma ser visto a incomodar clientes assíduos dia e noite, com alguma regularidade. Os interessados deverão entrar em contacto via email ou caixa de comentários. Oferece-se recompensa irrecusável.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2004
Às vezes
... apetecia-me usar uma camisola que dissesse "Tenho em meu poder todos os defeitos da natureza humana". Para deixar de iludir e de enganar as pessoas.
terça-feira, 30 de novembro de 2004
Momento Publicitário
Atenção blogosfera!!!
Domingo. Dia 5. 19h30m. Centro Comercial Colombo.
Be there!
Domingo. Dia 5. 19h30m. Centro Comercial Colombo.
Be there!
Dilema
Em quem é que vou votar agora? Páro de me iludir e percebo finalmente que não há nada a fazer quanto à inépcia de Santana, reitero o que penso quanto às capacidades de Portas e voto no Sr. Animal ou no José Rodrigues dos Santos? Quem me desfaz esta dúvida?
Un-fucking-believable
Encontrei hoje aquele que é, provavelmente, o único funcionário público simpático e prestável do país. Ele existe, garanto-vos... Ali para os lados do Areeiro, na Segurança Social.
AM-FM
Um dos meus grupos favoritos lançou disco novo, tenho que investigar.
Para as blogueiras fãs dos The Gift, para a Rute e para quem mais se interesse, aqui deixo a agenda dos meninos e a notícia de que hoje há showcase na Valentim de Carvalho do Saldanha às 18h30, com estrada livre. É nestas alturas que tenho pena de não estar em Lisboa.
Para as blogueiras fãs dos The Gift, para a Rute e para quem mais se interesse, aqui deixo a agenda dos meninos e a notícia de que hoje há showcase na Valentim de Carvalho do Saldanha às 18h30, com estrada livre. É nestas alturas que tenho pena de não estar em Lisboa.
Post Egocêntrico
Ontem diziam-me que deveria escrever mais sobre sentimentos. Mas isso é tão difícil. Eu sou uma provocadora, adoro protestar e reclamar com o mundo, sou durona e muito tímida (ainda que não pareça). Ora com esta conjuntura como é que posso falar do que sinto?
IN eXceSs
Apelar a um reality show é um bocado deprimente, digo eu. Que tal acabarem com o grupo já que juntamente com o Michael Hutchence se lhes foi a alma?
domingo, 28 de novembro de 2004
Um post que tenho inveja de não ter escrito
Os vidrinhos
Ao longo da minha vida adulta decepcionei-me com um tipo de pessoas a que chamo "os vidrinhos". A ausência grave de auto-estima, por mim entendida e respeitada como consequência de uma vida difícil e pouco feliz, leva afinal e invariavelmente a uma incapacidade de relacionamento honesto e duradouro seja com quem for. Aprendi a desconfiar de pessoas demasiado susceptíveis, de gente que volta e meia se "magoa" com palavras insuspeitas e, sobretudo, que nunca confronta os amigos com o que sente. Sou inteiramente culpada pela decepção porque sei do que são capazes os vidrinhos da vida: de manipular, de usar, de trair, de inventar. Por saber disto, não me posso queixar. Mas posso escrever este post, coisa que os vidrolas não podem. As criaturas frágeis podem, no entanto, ir berrar para a porta do Tribunal de Monsanto (já não é na Boa-Hora, atenção!), coisa que me vejo totalmente impossibilitada de fazer.
Conheço bastantes pessoas assim e nunca fui capaz de as descrever com tanta exactidão. As minhas homenagens e agradecimentos à senhora de que sempre finjo não gostar mas que leio com a maior regularidade.
Ao longo da minha vida adulta decepcionei-me com um tipo de pessoas a que chamo "os vidrinhos". A ausência grave de auto-estima, por mim entendida e respeitada como consequência de uma vida difícil e pouco feliz, leva afinal e invariavelmente a uma incapacidade de relacionamento honesto e duradouro seja com quem for. Aprendi a desconfiar de pessoas demasiado susceptíveis, de gente que volta e meia se "magoa" com palavras insuspeitas e, sobretudo, que nunca confronta os amigos com o que sente. Sou inteiramente culpada pela decepção porque sei do que são capazes os vidrinhos da vida: de manipular, de usar, de trair, de inventar. Por saber disto, não me posso queixar. Mas posso escrever este post, coisa que os vidrolas não podem. As criaturas frágeis podem, no entanto, ir berrar para a porta do Tribunal de Monsanto (já não é na Boa-Hora, atenção!), coisa que me vejo totalmente impossibilitada de fazer.
Conheço bastantes pessoas assim e nunca fui capaz de as descrever com tanta exactidão. As minhas homenagens e agradecimentos à senhora de que sempre finjo não gostar mas que leio com a maior regularidade.
Então deve andar escondido, caraças!
Your Love Life Is Most Like Pretty WomanMr. Right is looking back at you, for real.Go get him - even if it's more than a little scary!What Movie Is Your Love Life Like? Take This Quiz |
sábado, 27 de novembro de 2004
Jerónimo de Sousa disse este sábado que o PCP «não renega o passado».
Nota-se.
Eu sempre achei que ele tinha pinta de ser a materialização do mito de que os comunistas comem criancinhas ao pequeno-almoço... com aquela cara não engana ninguém.
Pais deste país tenham medo, muito medo.
Mas lá que o senhor tem pézinho para a dança não se pode negar.
Eu sempre achei que ele tinha pinta de ser a materialização do mito de que os comunistas comem criancinhas ao pequeno-almoço... com aquela cara não engana ninguém.
Pais deste país tenham medo, muito medo.
Mas lá que o senhor tem pézinho para a dança não se pode negar.
Indo eu, indo eu a caminho de Belém
Aí vem ele. O salvador da pátria. A desbastar terreno para chegar à meta.
sexta-feira, 26 de novembro de 2004
25.07.2004 - Dores Acomodadas
Sete anos depois e não é mais fácil do que no primeiro minuto. A dor da tua ausência não se vai nem ameniza nunca, apenas passou a fazer parte de mim. É uma ferida para sempre que me ajuda a recordar, a cada passo do caminho, que a felicidade pode existir. Ficaram as memórias doces e macias do tempo dos sorrisos, e dos beijos, e dos mimos. Sinto tanto a tua falta, tanto, tanto, tanto...
Mas acredito que tanto amor não acaba assim, não pode.
Até qualquer dia, mamã!
Mas acredito que tanto amor não acaba assim, não pode.
Até qualquer dia, mamã!
Eu dava tudo p'ra te ter aqui / Ao pé de mim outra vez *
Ontem foi o Dia das Lágrimas.
Hoje pôs-se um sorriso na cara e continuou-se a viver.
*Adelaide Ferreira
Hoje pôs-se um sorriso na cara e continuou-se a viver.
*Adelaide Ferreira
quinta-feira, 25 de novembro de 2004
Crónica de uma manhã distraída
Dei por mim a sair da aula de Espanhol sem saber muito bem como fui lá parar. De duas horas de aula, lembro-me apenas de corar quando do meu telemóvel soou aquela música que adoro e que toca sempre que recebo uma mensagem e dos colegas me chamarem para que prestasse atenção ao professor e respondesse às perguntas que ele me fazia. Apanhei o metro na Avenida para voltar para casa e a minha mente fugiu para um lugar mais agradável. Absorta nos meus pensamentos (não interessa agora em quem pensava e para onde me tinha fugido a imaginação), espantei-me quando me apercebi que todas as carruagens estavam vazias e as portas se tinham fechado na estação Baixa-Chiado. Longos segundos mais tarde, percebi a asneira que tinha cometido, devia ter saído, aquela era a estação terminal. Sem saber o que fazer ou sequer se alguém se teria apercebido que eu continuava ali dentro, resolvi puxar a alavanca vermelha e ver o que acontecia. Só depois li o que dizia por baixo: "Puxar em caso de perigo. Penalizações em caso de uso indevido." Ora, perigo não era propriamente a palavra que mais se aplicava naquela situação. Uns minutos mais tarde, surgiu um senhor que se deve ter comovido com o meu ar de ponto de interrogação, como quem diz "como é que eu vim aqui parar", e que me garantiu que em alguns minutos estaria de novo na estação. Quando saí, toda a gente que esperava pelo metro olhava para mim sem perceber por que razão me ria eu, sozinha, à gargalhada. Diriji-me para a linha verde e apanhei o metro novamente, mas como fui o caminho todo a rir, esqueci-me de sair nos Anjos. Para disfarçar e não me sentir ainda mais estúpida, resolvi sair na Alameda e ir às compras, a ver se o dia se compunha. Eu bem digo que já não tenho cura... Qualquer dia internam-me.
Sem título
Tudo aquilo que penso sobre Rui Nunes e mais alguma coisa. Nem o Professor Frias Matins me conseguiu convencer do contrário, há uns meses, numa conferência sobre o dito escritor na FLUL que me deixou desconcertada.
(JPG é absolutamente demolidor. Acho estes posts admiráveis. E aguardo sempre o próximo entre a ansiedade e medo do que possa dizer a seguir. Eu é que não me queria meter com um tipo como ele, bolas.)
(JPG é absolutamente demolidor. Acho estes posts admiráveis. E aguardo sempre o próximo entre a ansiedade e medo do que possa dizer a seguir. Eu é que não me queria meter com um tipo como ele, bolas.)
terça-feira, 23 de novembro de 2004
E se duas desconhecidas lhe oferecerem umas cuecas?
Isso é...
a) um acto de pura generosidade;
b) uma manifestação de insanidade mental no seu grau mais elevado;
c) a comemoração de uma data qualquer especial;
d) todas as hipóteses anteriores.
Ah pois é, queridos leitores, já lá vão 6 meses. SEIS MESES. Nem dá para acreditar... Nós a pensarmos que isto não durava nem quinze dias.
Bom, mas o que interessa é que decidimos festejar este feito ( sim, porque duas bonecas conseguirem manter um blog por seis meses é uma efeméride). Diziamos nós que decidimos festejar este dia convosco. E como tal vamos lançar um repto.
Quem nos der as 2 melhores razões para tal honra poderá ter em casa um par de cuequinhas. Até aqui nada de especial, e vocês a pensar que nos passámos. Não se enganam, mas passámo-nos mais do que se possa imaginar. A particularidade destas cuecas é que são as únicas em TodóMundo a estar autografadas por quatro marmanjos fedorentos e aiiiiiiinda... um velhote perfumado.
Que tal? Parece-vos bem? Olhem que daqui a um ano vão valer um dinheirão...
Comecem lá a pensar e até à próxima terça-feira (dia 30) deixem os vossos argumentos na caixinha de comentários ou no mail cá da malta. Comprometemo-nos a publicar-vos e a enviar o prémio ao vencedor (apesar da Jessica andar a rezar para poder ficar com tal tesouro).
a) um acto de pura generosidade;
b) uma manifestação de insanidade mental no seu grau mais elevado;
c) a comemoração de uma data qualquer especial;
d) todas as hipóteses anteriores.
Ah pois é, queridos leitores, já lá vão 6 meses. SEIS MESES. Nem dá para acreditar... Nós a pensarmos que isto não durava nem quinze dias.
Bom, mas o que interessa é que decidimos festejar este feito ( sim, porque duas bonecas conseguirem manter um blog por seis meses é uma efeméride). Diziamos nós que decidimos festejar este dia convosco. E como tal vamos lançar um repto.
Quem nos der as 2 melhores razões para tal honra poderá ter em casa um par de cuequinhas. Até aqui nada de especial, e vocês a pensar que nos passámos. Não se enganam, mas passámo-nos mais do que se possa imaginar. A particularidade destas cuecas é que são as únicas em TodóMundo a estar autografadas por quatro marmanjos fedorentos e aiiiiiiinda... um velhote perfumado.
Que tal? Parece-vos bem? Olhem que daqui a um ano vão valer um dinheirão...
Comecem lá a pensar e até à próxima terça-feira (dia 30) deixem os vossos argumentos na caixinha de comentários ou no mail cá da malta. Comprometemo-nos a publicar-vos e a enviar o prémio ao vencedor (apesar da Jessica andar a rezar para poder ficar com tal tesouro).
segunda-feira, 22 de novembro de 2004
Dicotomias animadas
Apercebi-me agora mesmo por que razão tenho uma amizade tão fantástica com a mafaldinha... É que ela gosta de provocar e eu adoro ser provocada.
Meia horita mais ou menos
Um jovem norte-americano de 17 anos de idade bateu o recorde de escrita de mensagens SMS e escreveu 160 caracteres em 57.57 segundos.
A bonequita sexy do blog tem que ver se o contrata. Com ela um atraso de trinta minutos não se pode avisar por SMS. Chegamos antes da mensagem estar terminada.
A bonequita sexy do blog tem que ver se o contrata. Com ela um atraso de trinta minutos não se pode avisar por SMS. Chegamos antes da mensagem estar terminada.
domingo, 21 de novembro de 2004
A paixão de uma vida: Os Musicais 3
O meu sonho neste momento é ir a Madrid ver o Mamma Mia. Não é que eu seja particularmente fã dos ABBA, nem que tenha um fascínio especial pelos anos 70, mas a cantora-actriz pricipal é a Nina.
A Nina é uma das poucas vozes que me leva às lágrimas. Pelas interpretações, pela técnica e pelas recordações que ela traz da minha infância: os domingos passados em familia a ver o 1, 2, 3 na TVE.
Quero ir ouvir as canções que conheço desde pequena, cantadas por aquela voz, e já agora quero saber como é que tudo isto se encadeia para fazer uma peça.
A Nina é uma das poucas vozes que me leva às lágrimas. Pelas interpretações, pela técnica e pelas recordações que ela traz da minha infância: os domingos passados em familia a ver o 1, 2, 3 na TVE.
Quero ir ouvir as canções que conheço desde pequena, cantadas por aquela voz, e já agora quero saber como é que tudo isto se encadeia para fazer uma peça.
aFIRTHionada
Não sei se tem o perfil adequado, não me detive em questões como essa. Mas tem a classe, o talento e o accent. Quanto a isso não tenho dúvidas.
E vê-lo dizer "My name is Bond, James Bond" seria um deleite para todas as fãs.
Para quem gosta de Trava-línguas
Como quieres que te quiera si el que quiero que me quiera no me quiere como quiero que me quiera.
(Como quieres que te quiera ahora ay ay ay ay)
Aconselha-se a moderação no início para não dar nenhum jeito doloroso e ir aumentando a velocidade à medida que se ganha mais confiança e profissionalismo. Como em tudo na vida, ao fim ao cabo.
E depois contem o resultado. Já conseguem que vos saia depressa?
(Como quieres que te quiera ahora ay ay ay ay)
Aconselha-se a moderação no início para não dar nenhum jeito doloroso e ir aumentando a velocidade à medida que se ganha mais confiança e profissionalismo. Como em tudo na vida, ao fim ao cabo.
E depois contem o resultado. Já conseguem que vos saia depressa?
sábado, 20 de novembro de 2004
Apenas 10 minutos??
Ó Sr. Nuno não acha que isso é muito rápido?
* * *
Agora a sério. Lá fomos nós para a Covilhã no passado dia 18 para assistir ao lançamento do livro do Nuno Amaral Jerónimo, mais conhecido na blogosfera como Statler do Blogue dos Marretas. Diz ele que tem a receita para ser estupidamente culto em apenas 10 minutos, não sei se acredite, vou ler a obra em questão e depois logo vos digo qualquer coisa.
O que sei é que foi no Amo.te Covilhã, que o Sr. Animal estava doentinho, que o microfone estava de greve e que o autor estava um bocadito nervoso. Mas foi divertido, lá isso foi. Chato, chato foi o nevoeiro do regresso a casa.
Secção "Perguntas sem resposta"
Por que razão sempre que penso demasiado na vida fico deprimida?
Porque é que nunca estou satisfeita com o que tenho?
Porque será que quero mais do que aquilo que posso ter?
Porque é que nunca estou satisfeita com o que tenho?
Porque será que quero mais do que aquilo que posso ter?
quarta-feira, 17 de novembro de 2004
Não te queremos ver doente
Animalzinho, queremos o melhor para o nosso bichinho de estimação. Por isso, providenciámos uma enfermeira para tratar de ti como tu mereces. Porta-te bem e faz tudo o que ela mandar, amanhã esperamos que já estejas a 100%.
Jessica & mafaldinha
Interpretação de sonhos
Sonhei que voltava à faculdade e que reencontrava todos os meus colegas... Que medo... É que voltar a fazer o curso e ter de aturar certas pessoas não é sonho, é pesadelo. Mas por que razão estúpida fui eu sonhar com eles?
terça-feira, 16 de novembro de 2004
Não me importava de lá estar
Hoje, no Pavilhão Atlântico.
Apesar de todos falarem do violino da Sharon, da voz e da sensualidade da Andrea - e de até haver quem compare o Jim ao Paulo Pedroso, eu continuo a ter pena de não ir para ouvir a bateria da Caroline.
Ah! E o Runaway da minha vida.
Apesar de todos falarem do violino da Sharon, da voz e da sensualidade da Andrea - e de até haver quem compare o Jim ao Paulo Pedroso, eu continuo a ter pena de não ir para ouvir a bateria da Caroline.
Ah! E o Runaway da minha vida.
Saaaafa!
Ainda bem que os meus alunos são espanhóis, caso contrário apercebiam-se de que eu cada vez escrevo pior (ou não, ou não).
segunda-feira, 15 de novembro de 2004
Just for a change
Se te murmurasse aquilo em que estou a pensar agora, será que ias conseguir ouvir-me? Sei que se o gritasse não irias escutar, talvez assim me prestasses alguma atenção...
domingo, 14 de novembro de 2004
Medidas drásticas
Espreito, divertida, as confusões entre alguns meninos na minha Esplanada preferida e imagino que é disso que estamos a precisar aqui no Figuras, de emoções fortes. O mundo parece cinzento e desinteressante, a vida não podia estar mais morna e quando na nossa notícia mais escaldante é you-know-who a examinar uma secção de literatura erótica, algo me diz que vamos ter de mudar. Assim, pensei já em algumas medidas essenciais para recuperarmos o interesse que nunca tivemos. Apresento-vos, então, as primeiras decisões tomadas para galvanizarmos a nossa barraquinha:
a) Resolver toda e qualquer divergência que surja no blog através de uma luta na lama, que posteriormente aqui deixaremos documentada;
b) Ainda não sabemos, mas estamos a tratar disso;
c) Deixamos ao critério de quem quiser contribuir.
c) Deixamos ao critério de quem quiser contribuir.
Em breve anunciaremos novas medidas. E se isto não tornar a vida mais emocionante, I don't know what will.
I wonder...
Será que há alguém capaz de o fazer?
(Ok, voltei. Fui até lá só para ver se havia alguém com coragem para apresentar a dita assim, despudoradamente, em público. Por via das dúvidas, e caso não houvesse quem o fizesse, levei uns exemplares. O resultado foi muito "fofinho".)
sábado, 13 de novembro de 2004
Uma aventura
Toda a minha geração cresceu a ler a colecção da Ana Maria Magalhães e da Isabel Alçada. Devoravamos os mistérios e investigações das gémeas, do Pedro, do Chico, do João, do Faial e do Caracol. Agora resolveram "mastigar" os livros para os meninos e fazer uma série de TV. A minha pergunta é: quem é que faz aqueles castings? Por favor, nem é preciso ler os livros, basta olhar para os desenhos. Não me voltem a dar gémeas morenas, "caninas" com o dobro da altura e Chicos com caras de betos (ou do Alexandre Personne, não sei o que é pior). Não fizemos mal a ninguém.
Para finalizar a minha inquietação só queria contar-vos um episódio que presenciei abismada na Feira do Livro de Lisboa. Estava a Ana Maria Magalhães na banca da Caminho à espera da hora da sessão de autógrafos e vem uma senhora professora de Português que não só não conhecia a autora como a trata com a má educação com que trataria (pelos vistos) qualquer pessoa que a estivesse a atender. Parece-me um ultraje que uma professora de Língua Portuguesa não conheça uma das mais importantes escritoras da literatura infanto-juvenil em Portugal e que ainda por cima se dê ao luxo de ser mal educada.
Para finalizar a minha inquietação só queria contar-vos um episódio que presenciei abismada na Feira do Livro de Lisboa. Estava a Ana Maria Magalhães na banca da Caminho à espera da hora da sessão de autógrafos e vem uma senhora professora de Português que não só não conhecia a autora como a trata com a má educação com que trataria (pelos vistos) qualquer pessoa que a estivesse a atender. Parece-me um ultraje que uma professora de Língua Portuguesa não conheça uma das mais importantes escritoras da literatura infanto-juvenil em Portugal e que ainda por cima se dê ao luxo de ser mal educada.
quinta-feira, 11 de novembro de 2004
Mr. Darcy
Acabei de ler Bridget Jones, The Edge of Reason. Bem sei que ela representa tudo aquilo que muitas de nós receamos poder ser, mas reconheço que em algumas coisas a compreendo e noutras acho até que me pareço com ela. Era bom é que isso significasse que tenho um Mr. Darcy à minha espera.
quarta-feira, 10 de novembro de 2004
Nunca pensei...
... ver um homem mostrar publicamente, sem pudores, que lê esse grande ícone entre as revistas ditas para mulheres que é a Maria. Bem sei que muitos homens a lêem, embora não o reconheçam nunca, mas fazem-no secretamente, no recato do lar, com a desculpa de que foi a mulher que comprou. Mas hoje, no metro, sentado mesmo à minha frente estava um rapaz que lia esta revista atentamente. Não consegui ver que artigo estava ele a ler tão interessado, mas quase posso apostar que era o "Diário de Maria". Só faltava estar à procura de uma resposta para uma carta dele.
terça-feira, 9 de novembro de 2004
"Vou deixar a vida me levar / Pra onde ela quiser" Skank
Eu bem tento, mas não há maneira de conseguir. A cabeça (ou o coração ou seja lá qual for o orgão que rege estas coisas) não mo permite.
Não quero a PJ à perna
ou Uma outra visão dos acontecimentos
Entre livros, vejo uma figura conhecida. Como boneca discreta que sou, cada vez que vejo alguém conhecido costumo dar a chamada "barraca". Começo a fazer sinais à mafaldinha para que também ela veja o Senhor Ministro da Defesa, mas ela não o reconhece de costas. Naturalmente. O nariz é uma das suas características que mais saltam à vista mas de trás ainda não se vê. Quando ela finalmente se apercebe de quem se trata, pensa imediatamente em pedir-lhe um autógrafo mas não quisemos interrompê-lo numa secção tão íntima. Saímos da loja e pensamos se lhe pedimos ou não o dito autógrafo. Ou talvez dois, um para um amigo, o outro em nome dos bons velhos tempos do Independente. Procuramos o Senhor Ministro. Não está em lado nenhum. Quando já não esperávamos, ele sai com as compras na mão. Olhamos as duas para o senhor, ele olha para nós e a mafaldinha sai disparada a murmurar "Não tenho coragem". Perante esta reacção, solto uma sonora gargalhada na frente do Ministro. Só espero não ter a polícia à porta de casa um dia destes.
(Ó Senhor Ministro, esqueça lá essa coisa de eu lhe ter chamado porco, sim?)
segunda-feira, 8 de novembro de 2004
Maldita Vergonha
ou O autógrafo que eu não pedi ou O desvendar do segredo
Estava ontem numa megastore de Lisboa com a minha companheira de blog e perdi a oportunidade de uma vida. Poderia ter oferecido ao meu amigo Statler um autêntico autógrafo do Sr. Ministro da Defesa (e de outra coisa qualquer, mas se o próprio não sabe de quê why should I?), mas desisti quando este se dirigiu para a secção já referida no post anterior. Movimentação que suscitou à minha amiga o esclarecedor comentário:
- O porco!!!!
Da próxima vez serei mais corajosa e assim poderei fazer o meu amigo feliz. E prometo não voltar nem a fugir, nem a rir-me do Sr. Ministro.
Estava ontem numa megastore de Lisboa com a minha companheira de blog e perdi a oportunidade de uma vida. Poderia ter oferecido ao meu amigo Statler um autêntico autógrafo do Sr. Ministro da Defesa (e de outra coisa qualquer, mas se o próprio não sabe de quê why should I?), mas desisti quando este se dirigiu para a secção já referida no post anterior. Movimentação que suscitou à minha amiga o esclarecedor comentário:
- O porco!!!!
Da próxima vez serei mais corajosa e assim poderei fazer o meu amigo feliz. E prometo não voltar nem a fugir, nem a rir-me do Sr. Ministro.
domingo, 7 de novembro de 2004
Guess who
Adivinhem lá que ministro é que nós vimos a passear-se pela Fnac do Chiado e que se deteve na secção de literatura erótica para se pôr a par da últimas novidades?
Afonia - Benção ou não
"Deus é grande", diz o meu irmão. Ingenuamente, pergunto-lhe porquê. Responde-me que finalmente não tem de ouvir a minha voz, por isso não hoje não chateio ninguém. Pois é, não tenho voz. Mas tenho dedos, por isso chateio-vos a vocês.
Ah pois é!
Talvez por ser professora, o meu irmão mais velho tem a estranha mania de me contar todos os pontapés na gramática que ouve por dia. Hoje chegou a minha casa e perguntou-me se tinha visto numa telenovela qualquer uma cena entre duas personagens que conversavam animadamente, até que uma delas corrige a outra dizendo " é foi, do verbo era". Não vi a cena, mas de facto, é um retrato da realidade. Fez-me lembrar o dia em que estávamos os dois numa fila de supermercado e havia duas raparigas à nossa frente que falavam dos seus desgostos de amor. Nisto, uma delas diz, tentando consolar a outra, "Não sejas assim" ao que a outra responde "Ai, sejo sejo".
sexta-feira, 5 de novembro de 2004
Percebo que estou a ficar velha
quando estou doente e penso em estudar Espanhol para pôr a matéria em dia. Nos tempos do liceu e da faculdade, estar doente era a desculpa ideal para passar o dia deitada e não fazer nada.
A verdadeira Beleza Americana
E depois admiram-se de que eles tenham escolhido o Bush para presidente por mais 4 anos.
Se é mesmo verdade
que vamos ter que pagar para entrar nas cidades, acho que não me voltam a apanhar em Lisboa sem que seja totalmente necessário.
quarta-feira, 3 de novembro de 2004
Achtung
Parece-me que anda um vírus desconhecido a multiplicar-se entre bloggers. Desconheço a sua origem, mas posso garantir-vos que o estupor já chegou até aqui. Na verdade, agora que penso nisso, talvez tenha sido afectada por ele no final do mês de Maio. Os sintomas são uma vontade incomensurável de postar e a mais absoluta falta de ideias. Eventualmente, podem ocorrer perigosos momentos de fraqueza que levam à utilização de palavras de outras pessoas para colmatar esta síndrome da mente em branco. Tenho para mim, que já não tenho salvação... Ou será que há cura?
terça-feira, 2 de novembro de 2004
My beloved Prince Charming
Quando chegares, não te esqueças de bater à porta devagarinho, como quem quer fazer uma surpresa. Como sou distraída, não te vou ouvir, por isso podes entrar de mansinho. Encosta a porta para não fazeres barulho e procura por mim, espreitando em cada cantinho da casa. Se não me encontrares, é provável que esteja escondida, perdida entre sonhos e histórias de encantar. Enquanto te espero, vou aperfeiçoando as vogais, apurando as consoantes para que possa dizer-te as palavras certas. Sê persistente. Chama por mim num sussurro, para não me assustares. Quando começares a pensar que eu não estou, vais encontrar-me finalmente. E se então me agarrares, eu não vou querer fugir.
segunda-feira, 1 de novembro de 2004
Errata ao post anterior
Ó boneca tontinha, não ponhas de castigo os gatinhos errados.
Os que andavam a fugir de ti eram estes
e não os que tu mandaste para a cama. Não se pode ser assim injusta gratuitamente. Agora já estão agarrados e não fogem, que nós não deixamos.
E como este é um fim-de-semana felino, já agora vemos também estes.
Os que andavam a fugir de ti eram estes
e não os que tu mandaste para a cama. Não se pode ser assim injusta gratuitamente. Agora já estão agarrados e não fogem, que nós não deixamos.
E como este é um fim-de-semana felino, já agora vemos também estes.
Gatinhos marotos
Estou zangada com os quatro. Pelo menos até sexta-feira.
domingo, 31 de outubro de 2004
Crazy little thing called love
Podia pensar num milhão de pequenas coisas que nos denunciam quando estamos apaixonados. Mas, de repente, só consigo lembrar-me que até os defeitos alheios passamos a adorar.
Love you more than I will let you know
Sei que não virás ler isto. É melhor assim. Talvez eu só o escreva porque sei que nunca o vais ler. É por medo que não o digo, medo que não saibas retribuir. Assim não preciso ver a tua reacção nem ouvir o que dirias. Talvez um dia, quando crescermos, possamos reconhecê-lo. Parabéns, Cá.
sábado, 30 de outubro de 2004
Ao manter um blog dito "umbiguista" o mais complicado é chegar à conclusão que os leitores levam à letra todos os posts que são publicados. E às vezes os posts não são mais do que exercícios de estética, pequenas ficções, jogos de palavras ou conceitos, ocorrências momentâneas que nada têm a ver com a realidade.
Levem-nos a sério, mas não queiram acreditar que tudo o que se escreve aqui é real, porque não o é. São pequenas experiências de quem está a aprender.
Levem-nos a sério, mas não queiram acreditar que tudo o que se escreve aqui é real, porque não o é. São pequenas experiências de quem está a aprender.
Cromos FLULianos - A Rainha Suprema
A mim ninguém me apresenta, vocês não têm nem capacidade nem qualidade para isso.
Na falta de um estrado ( instituição que de forma alguma deveria ter desaparecido dos centros académicos) sento-me na mesa e sempre vos posso olhar de alto. Adorem-me e adulem-me, nada me fará feliz. Façam perguntas estúpidas para eu vos poder humilhar. Mas nunca - ouviram? -, nunca se atrevam a pôr-me em causa.
O meu sentido de estética não é dos melhores mas como meus súbditos sereis cegos para tais frivolidades.
Que vergonha não terem lido o Guerra e Paz aos 15 anos. Eu com 12 já tinha degustado esse pequeno-almoço. Porque para as refeições principais há que guardar sabores mais requintados. Por exemplo, a Odisseia de couvert, de primeiro prato Les Misérables, para prato principal a Obra Completa de Shakespeare (escrevi um livro sobre isso que vou passar a ler!) e como sobremesa algo leve:
- Para mim o Dom Quixote de la Mancha, por favor, e depressinha.
Dizem que me tenho em alta consideração. Nada disso! Eu sei quem sou e o que mereço, e cada encómio é-me devido. E claro que o que eu digo nas aulas em nada vos vai servir para responder aos meus testes. Eu sou a grande estrela, a entertainer, falo do que me apetecer; a análise literária façam-na vocês, eu depois decido se o vosso trabalho merece algum crédito ou não.
O único defeito que me podem apontar é ser vista na companhia de uns determinados reposteiros ambulantes. Mas essa situação nem eu mesma entendo.
Na falta de um estrado ( instituição que de forma alguma deveria ter desaparecido dos centros académicos) sento-me na mesa e sempre vos posso olhar de alto. Adorem-me e adulem-me, nada me fará feliz. Façam perguntas estúpidas para eu vos poder humilhar. Mas nunca - ouviram? -, nunca se atrevam a pôr-me em causa.
O meu sentido de estética não é dos melhores mas como meus súbditos sereis cegos para tais frivolidades.
Que vergonha não terem lido o Guerra e Paz aos 15 anos. Eu com 12 já tinha degustado esse pequeno-almoço. Porque para as refeições principais há que guardar sabores mais requintados. Por exemplo, a Odisseia de couvert, de primeiro prato Les Misérables, para prato principal a Obra Completa de Shakespeare (escrevi um livro sobre isso que vou passar a ler!) e como sobremesa algo leve:
- Para mim o Dom Quixote de la Mancha, por favor, e depressinha.
Dizem que me tenho em alta consideração. Nada disso! Eu sei quem sou e o que mereço, e cada encómio é-me devido. E claro que o que eu digo nas aulas em nada vos vai servir para responder aos meus testes. Eu sou a grande estrela, a entertainer, falo do que me apetecer; a análise literária façam-na vocês, eu depois decido se o vosso trabalho merece algum crédito ou não.
O único defeito que me podem apontar é ser vista na companhia de uns determinados reposteiros ambulantes. Mas essa situação nem eu mesma entendo.
Sempre Adriana
Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem
Vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
ou
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor meu bem
O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me
Para qualquer estado de alma há sempre uma canção dela. É só escolher.
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem
Vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
ou
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor meu bem
O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me
Para qualquer estado de alma há sempre uma canção dela. É só escolher.
sexta-feira, 29 de outubro de 2004
Caravana do Amor
Lembram-se nos velhinhos westerns americanos quando se traziam mulheres de fora para casar com os homens solteiros de aldeias pequenas em vias de desaparecimento? Descobri ontem que não estamos assim tão afastados dessa realidade.
Espanha, século XXI, aldeola perdida algures na Serra de Gata. Os homens são muitos, as mulheres nem por isso. Para que a terra não seja apagada do mapa faz-se uma festarola, oferece-se comida e um pézinho de dança e alguns mocinhos casadoiros saem com prémio. É fácil, é barato, não dará milhões, mas dá umas bodas e criancinhas a mais. A isto chama-se Técnicas de Manutenção do Território.
Espanha, século XXI, aldeola perdida algures na Serra de Gata. Os homens são muitos, as mulheres nem por isso. Para que a terra não seja apagada do mapa faz-se uma festarola, oferece-se comida e um pézinho de dança e alguns mocinhos casadoiros saem com prémio. É fácil, é barato, não dará milhões, mas dá umas bodas e criancinhas a mais. A isto chama-se Técnicas de Manutenção do Território.
Paronomásias
A vida é uma amalgama de infelizes felicidades. Desiludo-me com a inútil ilusão de que voltarás um dia, pelo teu próprio pé; quando hoje abdico de ti de mansinho, sem que o notes.
quinta-feira, 28 de outubro de 2004
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade, Alguma Poesia (1930) (É mais ou menos isto, mas com menos personagens...)
Sobre a procriação das minhocas...
tenho pouca coisa a dizer. Essencialmente, que não sei absolutamente nada sobre o assunto. Além disso, não me parece que haja por aqui alguém que queira ver essa matéria aprofundada. Sofia, confio em ti para me ajudares a ultrapassar esta crise de ideias e aconselhas-me a buscar inspiração no reino dos vermes? O único animal de que percebia alguma coisa era um coelho marado, e até esse eu já desisti de entender...
quarta-feira, 27 de outubro de 2004
Outra partida
Parece que este é o mês do afastamento dos bloggers. Primeiro Rodrigo, seguido da Inês, depois o Pastilhas e agora a Isadora.
Vamos ter saudades das vistas e paragens no teu cantinho, querida Isadora. Se algum dia quiseres reconsiderar, avisa por onde andas, estaremos lá para te ler.
Vamos ter saudades das vistas e paragens no teu cantinho, querida Isadora. Se algum dia quiseres reconsiderar, avisa por onde andas, estaremos lá para te ler.
De alma cheia
Um post para aquela que nos pediu anonimato.
Prometo não te linkar, não te importunar na tua liberdade criativa, nada disso.
Só queria dizer-te que foi um bálsamo voltar a ler-te. Voltei a sorrir e a chorar com as tuas palavras e sinto preenchido o vazio de leitora que me ficou quando desapareceste.
Um beijinho e muito obrigada.
Prometo não te linkar, não te importunar na tua liberdade criativa, nada disso.
Só queria dizer-te que foi um bálsamo voltar a ler-te. Voltei a sorrir e a chorar com as tuas palavras e sinto preenchido o vazio de leitora que me ficou quando desapareceste.
Um beijinho e muito obrigada.
"La gente lista es Chenoista"
Quando somos fãs de alguém não conseguimos ter o distanciamento suficiente, logo este post vai ser o menos idóneo que escrevi no blog.
Foi (para mim) o último concerto da gira do verão de 2004. Boadilla del Monte, Madrid. Disco: "Soy Mujer". Cantora: Chenoa.
À entrada, a maré vermelha que caracteriza qualquer concerto dela, as primeiras filas apinhadas de t-shirts rubras em tantas caras conhecidas. O pior é a espera, mas até isso vale a pena!
E ela chega, é a loucura total num céu qualquer. São as canções que todos conhecemos tão bem e que entoamos em conjunto a plenos pulmões e aquela voz que nos embala os gritos, os saltos e os sonhos. É a força no palco, o desgarre da voz que parece ir romper-se na nota seguinte (de tanta entrega), é o carácter, a personalidade, a guerreira que admiramos. Mas é também a pessoa doce, a calma e a sensatez, a mulher corajosa que nos chegou ao coração.
Cada acorde faz-nos recordar momentos, amigos, amores, dores e alegrias partilhadas em tantos outros concertos a que fomos. E é sempre a pessoa que não foi, a que nos faz mais falta ali.
Sempre gostei de música, sempre fui a concertos, mas não há outros que me façam sentir assim: em família, com o público e com os que estão no palco.
Acho que não soube explicar o porquê deste fascínio. Existe e ponto. Só sei que os amigos e a felicidade que me trouxe fazer parte deste fenómeno social, ninguém me pode tirar.
Reitero aqui a frase do clube a que com orgulho pertenço: "Lo nuestro no es una moda. Lo nuestro es para siempre!"
Foi (para mim) o último concerto da gira do verão de 2004. Boadilla del Monte, Madrid. Disco: "Soy Mujer". Cantora: Chenoa.
À entrada, a maré vermelha que caracteriza qualquer concerto dela, as primeiras filas apinhadas de t-shirts rubras em tantas caras conhecidas. O pior é a espera, mas até isso vale a pena!
E ela chega, é a loucura total num céu qualquer. São as canções que todos conhecemos tão bem e que entoamos em conjunto a plenos pulmões e aquela voz que nos embala os gritos, os saltos e os sonhos. É a força no palco, o desgarre da voz que parece ir romper-se na nota seguinte (de tanta entrega), é o carácter, a personalidade, a guerreira que admiramos. Mas é também a pessoa doce, a calma e a sensatez, a mulher corajosa que nos chegou ao coração.
Cada acorde faz-nos recordar momentos, amigos, amores, dores e alegrias partilhadas em tantos outros concertos a que fomos. E é sempre a pessoa que não foi, a que nos faz mais falta ali.
Sempre gostei de música, sempre fui a concertos, mas não há outros que me façam sentir assim: em família, com o público e com os que estão no palco.
Acho que não soube explicar o porquê deste fascínio. Existe e ponto. Só sei que os amigos e a felicidade que me trouxe fazer parte deste fenómeno social, ninguém me pode tirar.
Reitero aqui a frase do clube a que com orgulho pertenço: "Lo nuestro no es una moda. Lo nuestro es para siempre!"
terça-feira, 26 de outubro de 2004
segunda-feira, 25 de outubro de 2004
I'm a material girl
Após uma conversa sobre a sua confusa condição sentimental, uma amiga pergunta-me "Então e tu, ainda não arranjaste namorado?" Respondo-lhe calmamente que, do que preciso neste momento é de um emprego, não de um namorado. Ela afirma com convicção que namorar não é mais do que trabalhar a tempo inteiro como babysitter. Tento chamá-la à atenção para o facto de que ter um namorado não é um trabalho remunerado. "É sim, ele paga-te com o corpo", diz ela. Quando lhe digo que quero um emprego que me pague em dinheiro, ela responde "Materialista".
sábado, 23 de outubro de 2004
sexta-feira, 22 de outubro de 2004
Cromos FLULianos - O Reposteiro
Digna de aparecer num qualquer filme de época de segunda, traja sem pudor os mais finos cortinados. Amiga de sua santidade The Pape e de um eminente escritor ex-presidiário, bate palmas nas alturas mais inapropriadas para parecer "chic a valer". Adora surpreender os alunos com a sua voz de bagaço e o seu accent imperceptível. Desconhece o que seja a linguística, embora insista que percebe imenso do assunto. O dia mas feliz que deu aos seus alunos não foi o último dia de aulas, mas aquele em que caiu artisticamente à saída da faculdade. Incompreendida entre a maior parte dos alunos, tem em mim uma acérrima admiradora, quanto mais não seja pelas gargalhadas que este verdadeiro cromo me suscita.
Cortes & Tretas*
Uma nova secção urge ser criada neste blog. Uma secção onde assuntos sérios, importantes, úteis e de interesse público jamais serão abordados. Falamos pois, de uma secção de cortes e tretas a que chamaremos Cromos FLULianos. Qualquer semelhança dos referidos cromos com a realidade é pura ficção (ou será o contrário?).
* In memoriam do nome atribuído aos encontros mensais de um grupo de amigos de faculdade depois de acabado o curso
* In memoriam do nome atribuído aos encontros mensais de um grupo de amigos de faculdade depois de acabado o curso
quinta-feira, 21 de outubro de 2004
Musicais sempre under my skin
Quero muito ver este filme: De-lovely.
É que como não fosse suficiente ser sobre Cole Porter, com as canções de Cole Porter e ter o elenco de cantores que tem, ainda tem como actriz principal a fantástica Ashley Judd. Alguém quer vir comigo?
É que como não fosse suficiente ser sobre Cole Porter, com as canções de Cole Porter e ter o elenco de cantores que tem, ainda tem como actriz principal a fantástica Ashley Judd. Alguém quer vir comigo?
Deus das televisões,
prometo não voltar a dizer tanto mal da programação da TV em Portugal,
prometo aguentar com algumas coisas intragáveis que pululam pelos nossos ecrãs,
prometo não voltar a embirrar por os senhores directores de programas pensarem que somos todos amnésicos e que não nos lembramos que um determinado filme passou exactamente à mesma hora há 15 dias atrás,
mas por favor, por favor, faz desaparecer a televisão espanhola, já não aguento tantos reality shows, tanta conversa sobre os ditos, tanta coscuvilhice a que chamam jornalismo, tanta série estúpida que faz rir toda a gente menos a mim (deve ser uma questão cultural).
É insuportável!
prometo aguentar com algumas coisas intragáveis que pululam pelos nossos ecrãs,
prometo não voltar a embirrar por os senhores directores de programas pensarem que somos todos amnésicos e que não nos lembramos que um determinado filme passou exactamente à mesma hora há 15 dias atrás,
mas por favor, por favor, faz desaparecer a televisão espanhola, já não aguento tantos reality shows, tanta conversa sobre os ditos, tanta coscuvilhice a que chamam jornalismo, tanta série estúpida que faz rir toda a gente menos a mim (deve ser uma questão cultural).
É insuportável!
quarta-feira, 20 de outubro de 2004
No more
É com muita pena que assinalo aqui o desaparecimento de dois blogs, duas inspirações para nós, que faziam parte das leituras diárias. Se do Segundo Sentido já se ia esperando o fim (o que não diminui o pesar) pela falta de regularidade com que os posts iam aparecendo, o final do My Moleskine foi um choque. Ainda nem dá para acreditar.
Caro Rodrigo continuaremos a ver-nos "acidentalmente" pela blogosfera, podes ter a certeza.
Queridíssima Inês, isso não se faz aos leitores. Agora como é que ficamos sem o teu Boggart, o teu Corto, o teu sentido de humor, a tua noção de justiça e a tua simpatia para com os aprendizes de blogger?
Se não decidirem reconsiderar a partida, e ainda que o façamos com alguma tristeza, os dois passarão da categoria das inspirações para a do no more na barra lateral.
Caro Rodrigo continuaremos a ver-nos "acidentalmente" pela blogosfera, podes ter a certeza.
Queridíssima Inês, isso não se faz aos leitores. Agora como é que ficamos sem o teu Boggart, o teu Corto, o teu sentido de humor, a tua noção de justiça e a tua simpatia para com os aprendizes de blogger?
Se não decidirem reconsiderar a partida, e ainda que o façamos com alguma tristeza, os dois passarão da categoria das inspirações para a do no more na barra lateral.
Há semanas assim
Depois de um concerto em Madrid que documentarei detalhadamente mais tarde, o dia do meu aniversário, os mais de 300 kms que faço para dar aulas, um fim-de-semana na Serra da Estrela e de ficar sem internet por causa do mau tempo, já só me faltava mesmo uma gripe. Godddd!
A arte de bem conduzir
Nunca conheci uma pessoa que conduzisse com tantos solavancos como o taxista que ontem me trouxe a casa. Felizmente não conduzo desde que tirei a carta, senão seria difícil perceber qual dos dois conduz pior.
Catarina, tu mereces um post...
Ninguém tem insultos corrosivos tão carinhosos como os teus! Das tuas fãs,
mafaldinha & Jessica
(Continua a treinar o teu humor mordaz com a nossa amiga J.
Ah! Não foi preciso usarmos o bastão de baseball contra you know who)
mafaldinha & Jessica
(Continua a treinar o teu humor mordaz com a nossa amiga J.
Ah! Não foi preciso usarmos o bastão de baseball contra you know who)
sábado, 16 de outubro de 2004
Já cá 'tou!
Depois de quase uma semana de afastamento por questões laborais e de ócio, voltei. Sei que só com a Jessica estão bem melhor, mas cada um tem a sua cruz.
Gouveia - perdidas na Serra
Depois de uma viagem amena pela A23 e uma hora perdidas na IP5, chegámos!!
quarta-feira, 13 de outubro de 2004
Parabéns mafaldinha!
Que tenhas um dia muito feliz! E uma noite animada, queremos party!
(Que tal o bolinho? Olha que foi a minha D que o fez!)
Um dia especial
Há dias especiais em que queremos dizer a alguém o quanto estamos felizes por fazer parte da nossa vida, mas nem sempre conseguimos. Há dias especiais em que queremos dar a melhor surpresa a alguém, mas nem sempre sabemos como fazê-lo. Há dias especiais em que queremos dar o maior abraço do mundo a alguém, mas não podemos. Espero que um post escrito de forma atrapalhada sirva para isso tudo. Parabéns S.
terça-feira, 12 de outubro de 2004
It's a beautiful day
Ok, se eles vêm mesmo cá em 2005, ainda tenho alguns meses para convencer alguém a ir comigo ao concerto. O melhor é começar a juntar dinheiro... Pode ser que seja necessário um suborno.
Falhas minhas
Da próssima vez que eu escrever um herro ortografico num post, prumeto penitençiar-me com cincoenta violentas vergastadas. (Ai, canécu, axo que à qualquer coiza male aqui...)
Preto ou branco
É frequente ouvir pessoas dizerem-me que sou "de extremos" e não tenho "meio termo". Que coisa é essa, a do "meio termo"? Ou gosto ou detesto, para quê complicar?
Sussurros
Ponho aquela música a tocar e espero que venhas ao meu encontro. É sempre essa a música que ouço quando me dizes ao ouvido aquelas coisas em que não acredito. Quando foi que deixei de me importar se eras sincero ou não? Talvez num momento de fraqueza tenha pensado que me podias convencer com a tua insistência.
segunda-feira, 11 de outubro de 2004
Às voltas com o Espanhol outra vez
Recomecei as aulas de Espanhol com esperança que pudesse ter o professor que mais gosto. Com a minha falta de sorte, saiu-me precisamente o professor que não queria. Está decidido. Em Março inscrevo-me novamente, não saio dali sem ter aulas com o Diego.
domingo, 10 de outubro de 2004
Prece a entidade semi-desconhecida
Sôdona constipação, bem sei que as férias de Verão acabaram. Chegou o frio e a chuva e quer começar a trabalhar o mais depressa possível para recuperar o tempo perdido. Mas seja paciente e espere mais uns dias, talvez até Janeiro, porque a minha amiga mafaldinha agora está cheia de trabalho e não tem tempo para atendê-la com todo o cuidado que merece. Assim que ela despachar as coisas que a deixam tão atarefada, pode vir fazer-lhe uma visitinha curta, ok? O que é que acha? Vá, não seja malvada, ande lá, faça-nos o jeitinho, pode ser?
Chegou via email (para quem ainda não conhece)
PSL Revisited
Aqui ficam alguns dados sobre Pedro Santana Lopes, Primeiro Ministro da República de Portugal:
* PSL foi estudar para a Alemanha, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi deputado do Parlamento Europeu, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se novamente, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se uma terceira vez, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL teve uma empresa de Comunicação Social, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente da Câmara da Figueira, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Secretário de Estado da Cultura, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente do Sporting, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas desistiu a meio... e foi para Primeiro Ministro.
Conhecido por, em pequeno, pegar na bola e ir-se embora para casa quando estava a perder ao futebol...
Será que ainda há esperança que Pedro Santana Lopes, Primeiro Ministro, desista a meio e vá para casa?
Como nos referiu um ilustre leitor e por não querer apresentar incorrecções no nosso blog, ainda que o conteúdo do post como o título refere não seja nosso, aqui fica a correcção:
* PSL cumpriu até ao fim o mandato como Presidente da Figueira da Foz (diz-se que não há regra sem excepção)
Aqui ficam alguns dados sobre Pedro Santana Lopes, Primeiro Ministro da República de Portugal:
* PSL foi estudar para a Alemanha, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi deputado do Parlamento Europeu, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se novamente, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL casou-se uma terceira vez, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL teve uma empresa de Comunicação Social, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente da Câmara da Figueira, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Secretário de Estado da Cultura, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente do Sporting, mas desistiu a meio e voltou para casa.
* PSL foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas desistiu a meio... e foi para Primeiro Ministro.
Conhecido por, em pequeno, pegar na bola e ir-se embora para casa quando estava a perder ao futebol...
Será que ainda há esperança que Pedro Santana Lopes, Primeiro Ministro, desista a meio e vá para casa?
Como nos referiu um ilustre leitor e por não querer apresentar incorrecções no nosso blog, ainda que o conteúdo do post como o título refere não seja nosso, aqui fica a correcção:
* PSL cumpriu até ao fim o mandato como Presidente da Figueira da Foz (diz-se que não há regra sem excepção)
O meu animal de eleição
Há uma série de anos que venho dizendo (e todos os que me conhecem minimamente sabem disso) que quero um koala. São ursinhos lindos, pequeninos e fofos que dão vontade de abraçar.
Mas hoje confirmei a ver um documentário (coisa que faço muito raramente, vejam lá a qualidade da programação da nossa TV, eu até já vejo documentários sobre vida animal) que afinal não quero um koala. Eu quero ser um koala. Também quero dormir 20 horas por dia, viver sem preocupações, acordar para comer e ser sempre querida e linda.
Mas hoje confirmei a ver um documentário (coisa que faço muito raramente, vejam lá a qualidade da programação da nossa TV, eu até já vejo documentários sobre vida animal) que afinal não quero um koala. Eu quero ser um koala. Também quero dormir 20 horas por dia, viver sem preocupações, acordar para comer e ser sempre querida e linda.
sábado, 9 de outubro de 2004
Bicharada no Teatro da Trindade
Estreia hoje no Teatro da Trindade a peça Fungagá. Quero ver! E tenho muitas razões para isso. Primeiro porque são as canções da minha infância escritas pelo Senhor Reitor, segundo porque me parece um conceito engraçado e por último (mas a razão mais importante) porque entra a Tânia.
Quem é a Tânia? - perguntam vocês.
Ora a Tânia é uma rapariga da minha idade que se decidiu a ir para o Conservatório Nacional depois de ter tirado Línguas e Literaturas Modernas, que tem um talento enorme e uma voz fantástica e que para além disso dá a honra cá às bonequinhas de ser nossa amiga. Tânia Alves, prestem-lhe atenção, asseguro que não se arrependem.
Acho que não preciso de dar mais razões. Corram para as bilheteiras, vá!
Quem é a Tânia? - perguntam vocês.
Ora a Tânia é uma rapariga da minha idade que se decidiu a ir para o Conservatório Nacional depois de ter tirado Línguas e Literaturas Modernas, que tem um talento enorme e uma voz fantástica e que para além disso dá a honra cá às bonequinhas de ser nossa amiga. Tânia Alves, prestem-lhe atenção, asseguro que não se arrependem.
Acho que não preciso de dar mais razões. Corram para as bilheteiras, vá!
Que orgulho!!!
É bom ler o jornal local e ver a minha antiga escolinha inserida num projecto de intercâmbio tão interessante, e ainda por cima é coordenado por uma das professoras que mais influenciaram a minha vida.
Always look on the bright side of life
Diz o Correio da Manhã:
A subdirectora de informação da TVI, Manuela Moura Guedes, atropelou ontem um homem de 28 anos, na Rua Castilho, em Lisboa. “Foi tudo muito rápido, ele vinha a correr e eu não o vi”, contou a pivô do ‘Jornal Nacional’ ao Correio da Manhã.
Eu sinceramente acho que o senhor em questão se deve sentir feliz, pior seria se ela lhe tivesse mordido.
A subdirectora de informação da TVI, Manuela Moura Guedes, atropelou ontem um homem de 28 anos, na Rua Castilho, em Lisboa. “Foi tudo muito rápido, ele vinha a correr e eu não o vi”, contou a pivô do ‘Jornal Nacional’ ao Correio da Manhã.
Eu sinceramente acho que o senhor em questão se deve sentir feliz, pior seria se ela lhe tivesse mordido.
Escutar, aprender e seguir viagem
Pel'os campos que a ceifeira mutilou a Mafalda faz-me companhia e canta-me...
Mas é preciso morrer e nascer de novo,
Semear no pó e voltar a colher.
Há que ser trigo, depois ser restolho,
Há que penar p'ra aprender a viver.
Semear no pó e voltar a colher.
Há que ser trigo, depois ser restolho,
Há que penar p'ra aprender a viver.
E a vida não é existir sem mais nada,
A vida não é dia sim dia não,
É feita em cada entrega alucinada
P'ra receber daquilo que aumenta o coração.
A vida não é dia sim dia não,
É feita em cada entrega alucinada
P'ra receber daquilo que aumenta o coração.
.
E se isto não é poesia, eu não sei o que é.
quinta-feira, 7 de outubro de 2004
Teorias da mafaldinha
A minha amiga mafaldinha alertou-me para o facto de a minha sobrinha poder ser uma obra do Maurício, o criador da Turma da Mônica. De facto, não tinha pensado nisso, mas as coincidências são assustadoras. Reparem: a minha sobrinha chama-se Mónica, é baixinha, dentuça e gorducha e gosta de bater nas outras crianças. Tem o apetite devorador da Magali e uma tendência familiar para falar como o Cebolinha. Quando, por acidente, a minha sobrinha cortou o cabelo mais do que devia, comecei a hesitar entre chamar-lhe Mónica ou Maria Cebolinha...
(Não sei se vou aceitar bem ter uma sobrinha famosa como eu...)
quarta-feira, 6 de outubro de 2004
HQMC - RIP
Há hábitos que não gostamos de perder. Como ouvir "aquele" programa de rádio, por exemplo. Ao longo de seis ou sete anos, acordava ao som dos delírios da equipa do Programa da Manhã (o Pedro Ribeiro, o Nuno Markl e a Maria de Vasconcelos, depois da saída do Malato e da Ana Lamy). Acabou sem aviso. Agora, não começo o dia a ouvir o Homem Que Mordeu o Cão, mas acabo todas as quintas-feiras a vê-lo. Mas há hábitos que não consigo mesmo perder. Como ouvir "aquela" piada ribeirinha todas as manhãs. Foi com o Pedro Ribeiro que aprendi a gostar de rádio. Por isso, não faria sentido ouvir outra coisa.
Desejo utópico
Que a minha sobrinha me deixe dormir umas sete ou oito horinhas de sono nonstop quando voltar a ficar cá em casa à noite...
terça-feira, 5 de outubro de 2004
Devemos aprender com os mais velhos
"No one can make you feel inferior without your consent."
Eleanor Roosevelt
Eleanor Roosevelt
Amizade é...
mandar um SMS (SOS) às 8h25 da manhã e ouvir uma voz doce às 8h26.
(This one's for you, kid)
(This one's for you, kid)
Portugal no seu melhor
Imagens exclusivas do Figuras revelam o bom Português praticado por um explicador na Marinha Grande (anúncio come il faut na porta de uma padaria).
segunda-feira, 4 de outubro de 2004
Ciúme
Queria que me dissesses as palavras que costumas escrever. Não sei por que razão insisto em lê-las e imaginar que são para mim quando sei que não é em mim que pensas quando as escreves. Soubesse eu o que fazer para ser a tua inspiração...
domingo, 3 de outubro de 2004
Miminhos
Quando era mais nova e passávamos mais tempo juntas, ela era o meu anjinho da guarda, apesar de só ter mais dois anos do que eu. Cuidava de mim como quem cuida de uma criança pequenina. Adorava ser mimada por ela. Hoje estou mais crescidinha, mas sei que se precisasse de um miminho o meu anjinho dava. É minha prima, mas é tão especial como se fosse uma irmã. Não tarda terá nos braços a Daniela, que ainda não nasceu, mas a quem vou mimar como a mãe dela fazia comigo.
Mas não é sempre a mesma?
Ok, eu sei que não. Eu sei que há 3. O problema é quando aparece só uma, porque quando estão assim ao lado umas das outras eu sei qual é qual.
1ª Amy Jo Johnson - antiga ginasta e ex-Power Ranger que entrava no Felicity
2ª Hillary Swank - ganhou um óscar com Boys Don't Cry e foi a última Karate Kid
3ª Jennifer Garner - actual espia em Alias e Mrs. Affleck
Mas como é que eu não as hei-de confundir se ainda por cima fazem todas séries ou filmes onde andam à porrada (a alguém)?
E vocês, não confundem ninguém? Nem o Al Pacino e o Robert DeNiro?
Lembrem-se de não fazer esta pergunta à Jessica ou ela morre de vergonha.
sábado, 2 de outubro de 2004
Born to be Wilde I
"We are all in the gutter, but some of us are looking at the stars."
Ou seja, provavelmente ainda há esperança.
Ou seja, provavelmente ainda há esperança.
sexta-feira, 1 de outubro de 2004
Dias de...
Detesto esta noção (comercial) dos dias de..., mas qualquer dia é bom para celebrar a Música.
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As duas bonecas a "cortir" um som, cada uma à sua maneira.
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As duas bonecas a "cortir" um som, cada uma à sua maneira.
Tudo o que você pensa de Agustina mas nunca ousou confessar
Valeu mesmo a pena esperar
O último dia antes de voltar ao trabalho e às viagens de carro longas e solitárias, trouxe-me uma prenda inesperada.
Duas horas de pura energia e delírio musical.
Obrigada David!
Badajoz, 29 de Setembro de 2004 - "Bulería Tour"
quinta-feira, 30 de setembro de 2004
I hate everything about you
Detesto computadores. Detesto o blogger e o haloscan. Se por acaso voltarem a obedecer às minhas ordens, pode ser que eu mude de ideias...
quarta-feira, 29 de setembro de 2004
Confissões
Passeio no metro entre o Saldanha e o Campo Grande e pergunto-me quantas das pessoas que se encontram naquela carruagem têm blogues ou o costume de os ler diariamente... Ainda bem que consigo passar incógnita entre multidões, porque se eu fosse leitora e encontrasse esta ruiva da foto no metro, ver-me-ia obrigada a dizer-lhe que só escreve parvoíces.
terça-feira, 28 de setembro de 2004
Amiga imaginária
Há uns dias a minha amiga Sofia afirmava perante alguns amigos que é possível mantermos uma amizade com uma pessoa completamente diferente de nós. E comprovava-o dizendo que tem uma amizade assim há muitos anos, com alguém que, ao contrário dela, não gosta de discotecas, barulho e confusão e prefere sítios calmos e longe das multidões. Alguém com o juízo que ela muitas vezes não tem, mas sem a sua auto-confiança. Alguém que nem sequer ouve a mesma música que ela. Ao ouvirem isto, os amigos da Sofia alertaram-na para o facto de, aos vinte e quatro anos, ter uma amiga imaginária.
Já me tinham chamado muita coisa...
Não é que eu seja fã
Mas fica assinalado e sublinhado que já saiu a edição comemorativa do primeiro ano de Inimigo Público e que em Novembro sai o DVD do Gato Fedorento.
E volto a dizer, não que eu seja fã, claro está!
E volto a dizer, não que eu seja fã, claro está!
Também quero
acordar sendo uma diva diferente a cada dia.
Eu já sei. Escusam de me responder que some got ot, some don't.
Uma rapariga pode sonhar, não?
Eu já sei. Escusam de me responder que some got ot, some don't.
Uma rapariga pode sonhar, não?
Apoiadíssimo
Não sei porquê, mas parece-me que há um certo bicho marreta que vai subescrever este manifesto dos putos.
segunda-feira, 27 de setembro de 2004
Dear Roger
Continuo à tua espera, apesar de saber que não chegarás tão cedo. Os médicos do hospital estão absolutamente convictos de que padeces de uma doença qualquer do foro psiquiátrico que te faz delirar e proferir frases aparentemente sem nexo. Presumo que não conseguirás sair daí tão cedo. O teu segredo continua bem guardado comigo, não te preocupes. A minha raiva já passou. Mas chegará o momento em que as pessoas terão curiosidade de saber o que aconteceu entre nós. Espanta-me que ainda não tenham percebido... Um coelho branco com um laço azul às bolinhas amarelas levanta muitas suspeitas, sem falar nas tuas luvas e nessas calças que deixam a descoberto o teu rabinho. No fundo, sempre foste um pouco abichanado. Quando um dia chegares, lembra-te de como te ajudei a descobrir a tua verdadeira essência e da indemnização que me deves... Depositei todo o meu futuro nas tuas mãos e agora vê o resultado. Se não fosse a minha amiga mafaldinha a ter a ideia de criar o Figuras, o que seria de mim?
Your lovely ex.
domingo, 26 de setembro de 2004
Descobertas Futebolísticas
A minha amiga Jessica gosta de apontar e coleccionar nomes que lhe parecem invulgares e engraçados, e claro que os futebolistas ajudam muito a aumentar o manancial onomástico da ruiva cá do blog.
A ver a transmissão do jogo Benfica - Sporting de Braga acabo de descobrir que o nome do capitão da equipa bracarense é Nem. Sim, leram bem, nem mais nem menos Nem. Nunca presto grande atenção à apresentação das equipas e pensei que seria mais um dos fantásticos pontapés na gramática do comentador, quando ele diz:
"- Equipa do Braga com Cândido Costa nem Paulo Sérgio, ..."
Olhei surpreendida porque não conseguia entender se esses jogadores iriam entrar em campo ou não, até que me apercebo que a frase não era agramatical. Nem não era nenhuma conjunção, era mesmo o nome de um futebolista.
Depois de 20 vezes faz ainda mais sentido
"Se eu sentir que não sou capaz
De enfrentar marcas do passado,
É porque tu nem sempre me dás
A certeza de querer estar a meu lado."
De enfrentar marcas do passado,
É porque tu nem sempre me dás
A certeza de querer estar a meu lado."
Strolling around
You're a Spring. You usually are very close-knit
with your friends and value everyone friendship
you have. You're a real people person and
everyone loves how friendly you are. You're
good with encouraging people but usually don't
like to be the center of attention. You are a
social butterfly and probably are in several
circles of friends but it's just because you're
well liked and you make people comfortable.
You're both fun and wise but you are very
realistic about life.
What season are you? (pics)
brought to you by Quizilla
with your friends and value everyone friendship
you have. You're a real people person and
everyone loves how friendly you are. You're
good with encouraging people but usually don't
like to be the center of attention. You are a
social butterfly and probably are in several
circles of friends but it's just because you're
well liked and you make people comfortable.
You're both fun and wise but you are very
realistic about life.
What season are you? (pics)
brought to you by Quizilla
(via BLOGotinha)
A sério? Fiz o teste 2 vezes para ver se era mesmo, mas ainda não acredito.
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